A situação de cachorros abandonadas é registrada em toda a cidade, causando transtornos e até mesmo risco às pessoas. Uma leitora entrou em contato para solicitar providências quanto aos animais abandonados no Cristo Rei.  Ela diz que em apenas uma das ruas são mais de sete cachorros que estão causando transtorno e principalmente danos, pois já morderam várias pessoas na rua, inclusive alguns moradores. “Ademais, estão dificultando a leitura do medidor da Cocel e da Sanepar, bem como a entrega das correspondências pelos carteiros dos Correios”, declarou.

Apesar dos problemas, comentou que “algumas pessoas estão tratando os animais, assim, eles permanecem no local. Contudo, estão causando grande danos aos demais moradores, que estão sendo muitas vezes coibidos de entrar com suas motocicletas em suas residências, sem falar nas mordidas que já sofreram. Na rua existem crianças que já foram mordidas pelos animais, assim, precisamos de uma atitude imediata da Prefeitura para a retirada destes, posto que se trata de uma questão de saúde pública, onde pessoas estão tendo sua integridade física lesada pela presença dos animais.”

Ainda reforça que “a retirada dos animais que ensejem perigo à população é responsabilidade da municipalidade, assim, caso haja prejuízo físico, material ou moral a Prefeitura será responsabilizada administrativamente e judicialmente.”

A Folha levou a reclamação à assessoria da Prefeitura Municipal, que informou que este é um problema muito antigo e constante, mas que a Prefeitura não possui um local para recolher e cuidar dos animais abandonados. “Neste sentido, nós pedimos e reforçamos para que a população não abandone animais. É possível a castração de animais através de um serviço disponibilizado pela Prefeitura. Há uma lista de “espera” e critérios são avaliados. As pessoas que possuem animais e não têm condições de pagar uma castração, podem procurar a Vigilância Ambiental e em Saúde. Abandonar animal é crime”.

Em específico sobre esta reclamação no bairro Cristo Rei, explicaram que conversaram com a funcionária da Vigilância Ambiental e ela entrará em contato com equipe da Vigilância em Saúde para fiscalizarem a situação. “Se diagnosticado perigo à saúde (por doenças, como raiva, por exemplo), as equipes da Prefeitura entrarão em ação. Mas é um caso bem complexo, não temos um local para recolher e cuidar desses animais. É um alto custo para o município e pedimos a colaboração da população, que é a principal responsável”, finalizou.