Neste ano foram 40% de desconto e em 2020 estava previsto 30% de desconto, mas o prefeito municipal anunciou e inclusive alterou Lei para que se mantenha os 40% mais os 10% para pagamento à vista como já acontecia.
Após a atualização da planta genérica de valores, que deixou mais real o valor pago do IPTU em relação à valorização do imóvel em todas as regiões da cidade, foi estabelecido que seriam concedidos descontos que gradativamente diminuiriam a cada ano, até pagar o valor integral. Neste ano foram 40% de desconto e em 2020 estava previsto 30% de desconto, mas o prefeito municipal anunciou e inclusive alterou Lei para que se mantenha os 40% mais os 10% para pagamento à vista como já acontecia.
Segundo explicou Marcelo Puppi, o valor do IPTU terá reajuste inflacionário de acordo com o período de dezembro do ano passado a novembro deste ano. Dentro de alguns dias saberá qual será esta porcentagem, que deve ficar próxima de 5%. Além deste valor, não terá aumento, pois explicou que hoje as contas da Prefeitura estão em dia e pode manter o desconto oferecido. Hoje Campo Largo está entre os únicos 100 municípios que estão todos regularizados a nível Federal. O prefeito acrescenta que não há renúncia de receita.
O Município tem três formas clássicas de receita, o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS e as receitas clássicas municipais. O prefeito argumenta que como a planta genérica estava com valor muito baixo não se tinha garantia para conseguir bons projetos para a cidade. Com a atualização aumentou as possibilidades e mostrou dados de que mesmo assim ainda é bem abaixo do praticado no Brasil.
Uma nova medida que será aplicada no próximo ano é o uso de tecnologia para fazer um georreferenciamento da cidade, que desde 1998 não tem registros adequados do quadro urbano. Entre os benefícios, ajudará na atualização conforme o Estatuto das Cidades, com cobrança mais justa para todos. Segundo o prefeito, há pessoas que não pagam sobre o que é a realidade do imóvel, o que acaba prejudicando a economia da cidade, enquanto quem paga o valor justo também precisa ser valorizado. Essa ação estará ligada a alterações que serão necessárias no Código Tributário e cadastramento imobiliário.