Domingo às 24 de Novembro de 2024 às 03:49:55
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Alunas criam prótese sustentável para cães que sofreram amputação e são premiadas

As alunas participaram da 4ª Feira de Ciências Junior, na PUCPR, e
conquistaram a premiação Potencial Empreendedor – Imersão HotMilk
 

Alunas criam prótese sustentável para cães que sofreram amputação e são premiadas

Uma ideia inovadora e capaz de ajudar muitos cães que sofreram amputações a um preço bem baixo. As alunas Isadora Parolin Melzer Palú (13) e Sofia Scuissiato Marcuria (13), do Ensino Fundamental II do Colégio Internacional Bom Jesus da Aldeia, em Campo Largo, criaram uma prótese canina a partir de materiais recicláveis, com um baixo custo, de aproximadamente R$ 15, com orientação da professora Mariana Skorei Wisniewski. As próteses caninas hoje estão – em valores mais baixos – na casa dos R$ 140 em lugares especializados.

Isadora e Sofia participaram com o protótipo da 4ª Feira de Ciências Junior, promovida pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná, em Curitiba, realizada entre os dias 21 e 24 de outubro. O evento visa estimular o desenvolvimento criativo e científico dos alunos da Educação Básica. “Foi muito interessante participar, lá tivemos contato com alunos de várias instituições, tanto do Ensino Fundamental II, Médio, Técnico, vimos muitas ideias boas. Essa foi uma oportunidade de aprimorar o nosso projeto também e poder, quem sabe, conseguir propostas de patrocinadores”, diz Isadora.

A premiação Potencial Empreendedor – Imersão HotMilk da PUCPR, conquistada pelas alunas na Feira, visará justamente as melhorias na prótese desenvolvida.

Como funciona a prótese?
A ideia surgiu em março deste ano para a disciplina de Iniciação Científica. “A nossa intenção era proporcionar aos animais de rua uma melhora na qualidade de vida. Nós fomos amadurecendo a ideia, fizemos alguns cursos sobre iniciação científica. Nós gostamos muito de animais e gostaríamos de fazer uma prótese que fosse mais barata, para que os animais que estão em abrigos ou na rua tivessem acesso”, conta Isadora.

As próteses são feitas a partir de garrafas pet e caixas de leite, que além da preocupação com o meio ambiente, por reaproveitar materiais que seriam descartados, também é impermeável – para que o animal possa se locomover em dias de chuva ou locais molhados sem prejuízo - e com duração de até cinco anos. As alunas desenvolveram um protótipo, no qual utilizaram praticamente todos os materiais que pretendem usufruir na prótese real, como garrafa pet, caixa de leite longa vida e na real será usado também uma rodinha, para auxiliar a locomoção.

Assim que forem feitos testes em animais de verdade, as alunas também levarão em conta o peso do animal, as suas medidas, para que seja feita uma prótese para atender às necessidades daquele animal específico, de forma bastante personalizada.