Em novembro de 2018 foi realizada a Assembleia Geral dos Credores da Porcelanas Schmidt, a qual está em processo de Recuperação Judicial. Na ocasião, o Plano foi aprovado pelos participantes, mas ainda não foi homologado na Justiça e por isso ainda não começou a correr o prazo para pagamento aos ex-funcionários e fornecedores.

A Folha buscou mais informações, após reclamação de ex-funcionário que aguarda pelo recebimento do dinheiro, já que está atualmente desempregado. Esse processo de Recuperação já acontece há quase três anos. Sem muitas informações disponibilizadas, o que se sabe é que o Plano ainda não foi homologado e que não existe uma obrigação de prazo para isso acontecer. Ainda existe a possibilidade da nova administradora judicial, que está acompanhando o caso, querer fazer alterações no Plano de Recuperação.

No Plano que foi aprovado, uma parte do terreno da fábrica em Campo Largo seria vendido para pagar os trabalhadores. Apenas em casos mais graves colocariam a Unidade de Produção local à venda. Para se manter no mercado, a empresa tem se reinventado, com foco na venda online e trabalhando para fortalecer a marca, para deixá-la mais atrativa e estável.

A dívida, na época da Assembleia, era cerca de R$ 70 milhões. As propostas apresentadas para pagamentos foram todas acordadas nessa ocasião. O início das vendas de bens para o pagamento e pagamento aos ex-funcionários e fornecedores começa assim que homologado o Plano.