O jovem campo-larguense Eric Vitor Nascimento (19) iniciou recentemente uma campanha na internet para a compra de uma prótese para a sua perna esquerda
O jovem campo-larguense Eric Vitor Nascimento (19) iniciou recentemente uma campanha na internet para a compra de uma prótese para a sua perna esquerda, que ele acabou perdendo após sofrer um acidente de moto.
Segundo relatou à Folha de Campo Largo, na noite de 16 de agosto, ele, que trabalhava entregando pizzas em Campo Largo, acabou sendo atingido por um carro, que teria furado a preferencial, na Rua Engenheiro Tourinho, no Centro. Ele foi levado ao hospital, onde foi identificado uma fratura de calcâneo.
“Quando cheguei ao hospital o médico já disse que eu poderia perder o pé por causa da seriedade da fratura. Foi um momento que eu fiquei bem preocupado, chorei bastante e tive medo, mas depois me acalmou, porque vi esforços da equipe para que isso não acontecesse. Foram três cirurgias para retirada de necrose que se formou, mas não tivemos resultados positivos.”
Foi na quinta-feira, 22 de agosto, que o médico responsável por ele falou que teria que realizar a amputação. “Eu fiquei triste, mas ao mesmo tempo eu entendi que seria necessário, porque a infecção poderia se espalhar para o restante da minha perna e eu perder ela inteira, ou até mesmo acabar morrendo, porque a infecção poderia se espalhar. Na sexta-feira eu fui submetido à cirurgia de amputação e no sábado tive alta”, relembra.
A amputação aconteceu abaixo do joelho, e foi um “baque” para Eric, já que ele achou que teria amputado apenas o pé. “Eles fizeram isso para melhorar as possibilidades de próteses”, conta.
Agora ele toma remédios para controlar a dor e os enjoos. No próximo dia 13 de setembro vai tirar os pontos e então poderá consultar um especialista em próteses. “Eu já fiz algumas pesquisas e sei que vou precisar de pelo menos 15 mil reais para conseguir comprar minha prótese. Também vou começar a fisioterapia. O que eu quero é ter minha vida de volta, é muito difícil, hoje me movimento com uma muleta. Eu sempre trabalhei, desde muito novo, nunca fui de ficar em casa, parado. Isso acaba consumindo muito do meu psicológico e às vezes até bate um desespero. Quero a prótese para que eu possa voltar a trabalhar, sair de casa e ter uma vida normal novamente”, enfatiza.
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