Os novos governantes precisam se esmerar para conseguirem fazer investimentos com a grande dificuldade que encontram com orçamento. A tarefa de casa tem sido ver aonde pode ser economizado, que mudanças podem gerar um impacto
Os novos governantes precisam se esmerar para conseguirem fazer investimentos com a grande dificuldade que encontram com orçamento. A tarefa de casa tem sido ver aonde pode ser economizado, que mudanças podem gerar um impacto positivo. Pois só com cortes e redução de gastos será possível um desenvolvimento sustentável. Já começaram, a nível estadual e nacional, com redução de secretarias e ministérios.
No final do ano foi polêmico o aumento do salário no Supremo Tribunal Federal em 16% e que impactaria diretamente no Poder Executivo e Legislativo. Já tivemos uma boa notícia do nosso governador Ratinho Junior nesta terça-feira (08), de que ele congelou o próprio salário, como também do seu vice e dos secretários do Estado. A atitude há de ser valorizada já que poderiam receber o aumento e seguir adiante conforme puder, mas ele mantém sua posição da campanha de cortes dos gastos públicos e com isso fará uma economiza de cerca de R$ 600 mil por mês ao Paraná, um valor de mais de R$ 7 milhões no ano.
A decisão dele foi com base na Lei de Responsabilidade Fiscal, que prevê que se analise o impacto antes de aplicar o reajuste, conceito que ele quer manter em suas ações de governo. O Paraná também parece estar alinhado com o governo federal, o que deixa o setor produtivo mais animado. Querem desburocratizar o sistema e viabilizar a retomada de geração de emprego e produtividade nacional. Um encontro em Brasília teve presença de representantes da Fiep - Federação da Indústria do Estado e mostra a importância no diálogo a nível nacional.
Também deve estimular a economia a redução do teto da alíquota do Imposto de Renda da Pessoa Física, de 27,5 para 25%, o que gera maior poder de compra dos brasileiros. Um problema que tem sido discutido por anos é a questão da privatização, atualmente em um ponto inviável. A mudança pode não contentar a todos, mas um estudo aprofundado visa deixa o sistema mais sustentável e com garantia de que os brasileiros receberão suas aposentadorias no futuro. Tem se falado em um regime de capitalização, em que o trabalhador financiaria uma espécie de poupança própria e assim garantiria seus rendimentos, o que não acontece hoje em dia em que as contribuições dos trabalhadores pagam os benefícios recebidos pelos aposentados.
O ano já iniciou com muitas notícias de mudanças e propostas de alterações. Sabemos que como estava não dava para ficar e o trabalho que os governantes terão pela frente não será nada fácil. Mas espera-se que o trabalho de casa seja feito, não seja novamente empurrado com a barriga. Precisamos de medidas embasadas para voltarmos a ter esperança no nosso Brasil.