E não é que o presidente Michel Temer sancionou o reajuste dos salários dos ministros do Supremo Tribunal Federal? O impacto bilionário vai ser pago e sentido por quem? Mais uma vez! Um país em crise, que precisa s
E não é que o presidente Michel Temer sancionou o reajuste dos salários dos ministros do Supremo Tribunal Federal? O impacto bilionário vai ser pago e sentido por quem? Mais uma vez! Um país em crise, que precisa ser virado do avesso para entrar no rumo e com mais uma para assumir a partir do próximo ano.
Rixa política ou não, vai atrapalhar – e muito – as contas a serem administradas pelo presidente eleito Jair Bolsonaro, como também em todos os estados brasileiros, que na maioria já passam por dificuldades. Isso porque o efeito cascata não tem como ser contido. O salário deles, de R$ 33 mil e que a partir de janeiro será de R$ 39 mil, é o teto salarial do funcionalismo e influencia no salário para magistratura, Ministério Público e deputados. A conta disso tudo é R$ 4 bilhões de gasto a mais por mês.
Bolsonaro declarou que quem vai pagar é toda a população brasileira. Infelizmente! E colocou o peso dessa mudança nas costas do Temer, já que Bolsonaro é responsável a partir de janeiro. Independente da responsabilidade de um ou de outro, o impacto é grande na próxima gestão e aos brasileiros.
E como no Brasil sempre se acha jeito pra tudo e parece a “casa da mãe Joana” – expressão que vem do século XIV ainda, mas que se encaixa perfeitamente por estarmos em um país sem ordem, desorganizado e que o que não falta é confusão – o assunto não parou por aí. Uma das justificativas seria que em contrapartida perderiam o auxílio-moradia, de mais de R$ 4 mil – dado até mesmo a quem já tem casa na mesma cidade em que passou a trabalhar. Mas – sempre tem um “mas”, um porém – há brechas nesta decisão.
O auxílio foi extinguido, a princípio, para o Judiciário, Ministério Público e Tribunal de Contas. Deputados estaduais e federais não entraram nesta citação e então, além do aumento expressivo no salário, continuariam com o benefício. Quem aguenta pagar tanto a esses políticos e, por sinal, por que tantos? Queremos ver esse dinheiro empregado em Saúde, Educação, Infraestrutura e tudo que temos direito.
Mas, voltando ao caso, também há brecha para o Conselho Nacional de Justiça e Conselho Nacional do Ministério Público regulamentar novamente o pagamento de auxílio. Então, foi anunciado um fim que não é o fim? Entenderam? Mas não sei porque ainda nos espantamos quando se trata de Brasil. Precisamos de Ordem!