Respiramos fundo e aguardamos ansiosos o ano 2019, quando será dado início à Era Bolsonaro e também ao governo de extrema-direita no Brasil - o primeiro desde o final da Ditadura Militar
Respiramos fundo e aguardamos ansiosos o ano 2019, quando será dado início à Era Bolsonaro e também ao governo de extrema-direita no Brasil - o primeiro desde o final da Ditadura Militar.
Em seus primeiros dias após eleição, Bolsonaro já se envolveu em polêmicas após, em entrevista ao Jornal Nacional, da Rede Globo, dizer que a ‘Folha de S. Paulo acabou sozinha’, que é uma das maiores dissiminadoras de fake news que existe no país.
Também viu seu nome envolvido entre os internautas, especialmente do Twitter, que lamentaram a fusão dos Ministérios de Meio Ambiente e Agricultura, sendo considerado por muitos algo que vem mais a prejudicar do que somar. Isso que o governo nem começou de fato...
Mas, por outro lado, Bolsonaro já anunciou o astronauta, tenente-coronel, engenheiro formado pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (e tantos outros títulos colecionados por ele) Marcos Pontes para o Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações. Um homem com currículo impecável. Atualmente o cargo pertence a Gilberto Kassab, que já foi deputado federal e prefeito de São Paulo.
Para a Casa Civil, a vaga está reservada ao veterinário e político Onyx Lorenzoni, do Rio Grande do Sul. O conceituado Paulo Guedes deve ocupar o Ministério da Economia, e o general Augusto Heleno para o Ministério da Defesa.
O juiz que conquistou os brasileiros também poderá ter um lugar garantido entre “os braços direitos” de Bolsonaro. Ele é cotado para assumir o Ministério da Justiça ou uma vaga no Superior Tribunal Federal (STF), mas ainda não há definição.
Além disso, o futuro presidente já se mostra bem ativo, pois foi convidado pelo presidente americano Donald Trump para visitar o país. Em ligação após o resultado final, Trump disse que gostou do posicionamento de Bolsonaro, o que pode ser bom para alianças futuras.
Mas o jeito turrão de Bolsonaro pode afastar alguns grupos, que firmam ser resistência ao seu governo. Resistência é um termo muito forte para ser usado, deveriam adotar então oposição bem articulada, pois é isso que todo governo precisa para levar o país, estado e até mesmo município para frente - especialmente com parte do Congresso Nacional que partilha desta mesma visão. Esquerda e direita devem marchar juntas para levar o país ao topo. A partir de agora Bolsonaro pode mostrar à oposição que as críticas não tinham fundamento, que ele quer unir o País e não separar em classes, raças ou se é hetero ou homossexual. Queremos ser um Brasil com cidadãos de bem, unidos.