O Paraná sempre foi chamado de ‘celeiro nacional’, por conta do número de agronegócios instalados no Esta­do. Esse é um feito pelo qual devemos nos orgulhar muito, pois a Agricultura sempre foi um dos pilares da economia brasileira. Nos períodos onde a natureza costuma castigar os agricultores, especialmente os pequenos que não pos­suem muitos recursos e equipamentos tecnológicos para protegerem suas produções, conseguimos perceber o quanto ainda é necessário investir e principalmente esten­der as mãos aos agricultores familiares.

Nesta semana, ao conversar com o Sindicato Rural de Campo Largo, percebemos que muitos agricultores ainda desconhecem os programas que existem para ajudá-los a crescer ou então têm receio de investir em equipamentos, alguns por serem pessoas mais simples, acostumados com a vida na roça, outros porque já não querem se com­prometer com dívidas, visto o cenário instável no país. Es­tamos em uma época de muitas promessas e campanhas políticas, nas quais muito se fala sobre a agricultura. Nós resolvemos ler algumas propostas dos principais candida­tos ao governo do Paraná nestas eleições, de acordo com as pesquisas.

O candidato Ratinho Junior, do PSD, em seu plano, quer estimular a produção sustentável, por meio do estí­mulo com orientação de boas práticas de preparação de solo, cuidado com a água, redução do uso de produtos quí­micos, entre outros. Também apresenta preocupação com o trabalhador rural, visando melhorar o acesso à moradia, saúde, saneamento, transporte, comunicação, educação e segurança.

Já a candidata Cida Borghetti, do PP, pretende, se elei­ta, dar maior apoio aos micro e pequenos produtores rurais que atuam na economia familiar, visando principalmente in­vestir nos serviços de assistência técnica e extensão rural, promovendo um melhor planejamento financeiro e apoio à comercialização dos produtos produzidos.

João Arruda, candidato pelo MDB, pretende melhorar e ampliar o acesso a programas como Trator Solidário, Ir­rigação Noturna e ao Fundo de Aval, permitindo com que o agricultor consiga ter mais segurança na tomada de deci­sões e principalmente consiga produções mais aproveitadas.

Apesar dos belos planos de governo e propostas para a melhoria dessas questões, vale ressaltar que é impres­cindível que elas saiam do papel e passem a ser execu­tadas com energia. O produtor rural precisa do apoio dos governantes para se manter de pé e sustentar também a sua família. É preciso cuidar dele, visando sua saúde, sua produtividade e também o seu ânimo em continuar abas­tecendo uma das áreas mais fortes da economia do país.