Quinta-feira às 21 de Novembro de 2024 às 06:41:35
Opinião

Novo ano, problemas que se repetem sem solução

Novo ano? Estamos em agosto, por quê o título? Na verdade, há um ano publicamos um editorial falando sobre o cumprimento do Código de Posturas, e aqui estamos nós novamente, falando sobre ele.

Novo ano, problemas que se repetem sem solução

Novo ano? Estamos em agosto, por quê o título? Na verdade, há um ano publicamos um editorial falando sobre o cumprimento do Código de Posturas, e aqui estamos nós novamente, falando sobre ele.

Essa semana, os campo-larguenses internautas fica­ram indignados com a ação da Prefeitura de Campo Lar­go ao realizar apreensão de mercadorias sem nota fiscal, produtos falsificados ou sem a aprovação da Vigilância Sanitária para serem comercializados, tanto na região do Centro, como também próximo ao Hospital do Rocio.

Era comum ler comentário tais como ‘é o sustento de uma família’, ‘eles trabalham honestamente’, ‘não têm oportunidade de emprego’. Entendemos esse ponto de vista, mas precisamos ser justos, e como veículo de co­municação apontar o que está certo e o que está errado.

Assim como está errado vender produtos sem pro­cedência comprovada, que podem sim trazer riscos à saúde, também cobramos em todas as edições posicio­namento dos órgãos públicos sobre problemas e ações erradas que eles cometem, tais como ruas cada vez mais esburacadas, reclamações de atendimento médico, segu­rança pública, entre outros. Às vezes é preciso reconhe­cer quando se está errado.

A cidade deve funcionar como um grande condomí­nio. Deve haver regras estabelecidas para todas as situa­ções, em que cada um deve cumprir a sua parte para que ele funcione de forma adequada e beneficiando a todos. Todos olham esse lado, mas poucos enxergam que em­presas sérias, que pagam seus impostos e pagam caro pelas mercadorias estão sendo prejudicadas. A concor­rência acaba sendo desleal.

O desemprego existe, pessoas que precisam sobre­viver com dinheiro que conseguem por meio de ‘bicos’ existem aos montes, mas os trabalhadores informais tam­bém devem se regularizar, até mesmo para sua proteção. Assim eles poderão vender seus produtos tranquilamente e se sofrerem um acidente terão direitos perante o INSS, por exemplo, além do benefício de poder até ser contra­tado como terceirizado por outras empresas. Abrem-se mais portas para quem tem um alvará ou está registrado como microempreendedor individual.

Tudo deve ser feito conforme a Lei, respeitando prin­cipalmente os direitos pessoais, sem violência ou desres­peito. Mas, se você acredita que está certo desrespeitar as regras e fazer o que quer, é preciso que você reveja seus conceitos, pois a correção também serve para o crescimento. Passar a mão na cabeça nunca ajudou nin­guém.