Novo ano? Estamos em agosto, por quê o título? Na verdade, há um ano publicamos um editorial falando sobre o cumprimento do Código de Posturas, e aqui estamos nós novamente, falando sobre ele.
Novo ano? Estamos em agosto, por quê o título? Na verdade, há um ano publicamos um editorial falando sobre o cumprimento do Código de Posturas, e aqui estamos nós novamente, falando sobre ele.
Essa semana, os campo-larguenses internautas ficaram indignados com a ação da Prefeitura de Campo Largo ao realizar apreensão de mercadorias sem nota fiscal, produtos falsificados ou sem a aprovação da Vigilância Sanitária para serem comercializados, tanto na região do Centro, como também próximo ao Hospital do Rocio.
Era comum ler comentário tais como ‘é o sustento de uma família’, ‘eles trabalham honestamente’, ‘não têm oportunidade de emprego’. Entendemos esse ponto de vista, mas precisamos ser justos, e como veículo de comunicação apontar o que está certo e o que está errado.
Assim como está errado vender produtos sem procedência comprovada, que podem sim trazer riscos à saúde, também cobramos em todas as edições posicionamento dos órgãos públicos sobre problemas e ações erradas que eles cometem, tais como ruas cada vez mais esburacadas, reclamações de atendimento médico, segurança pública, entre outros. Às vezes é preciso reconhecer quando se está errado.
A cidade deve funcionar como um grande condomínio. Deve haver regras estabelecidas para todas as situações, em que cada um deve cumprir a sua parte para que ele funcione de forma adequada e beneficiando a todos. Todos olham esse lado, mas poucos enxergam que empresas sérias, que pagam seus impostos e pagam caro pelas mercadorias estão sendo prejudicadas. A concorrência acaba sendo desleal.
O desemprego existe, pessoas que precisam sobreviver com dinheiro que conseguem por meio de ‘bicos’ existem aos montes, mas os trabalhadores informais também devem se regularizar, até mesmo para sua proteção. Assim eles poderão vender seus produtos tranquilamente e se sofrerem um acidente terão direitos perante o INSS, por exemplo, além do benefício de poder até ser contratado como terceirizado por outras empresas. Abrem-se mais portas para quem tem um alvará ou está registrado como microempreendedor individual.
Tudo deve ser feito conforme a Lei, respeitando principalmente os direitos pessoais, sem violência ou desrespeito. Mas, se você acredita que está certo desrespeitar as regras e fazer o que quer, é preciso que você reveja seus conceitos, pois a correção também serve para o crescimento. Passar a mão na cabeça nunca ajudou ninguém.