Sabado às 23 de Novembro de 2024 às 10:45:29
Política

Entidades discutem aumento do IPTU

Acicla, OAB e Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Campo Largo veem com apreensão a alteração no valor do imposto. Reajuste poderá impactar o desenvolvimento da cidade

Entidades discutem aumento do IPTU

Acicla, OAB e Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Campo Largo veem com apreensão a alteração no valor do imposto. Reajuste poderá impactar o desenvolvimento da cidade.

O aumento do IPTU em Campo Largo foi tema de uma reunião envolvendo representantes da Associação Comercial Industrial e Agropecuária de Campo Largo – ACICLA, Ordem dos Advogados do Brasil – OAB Seccional Campo Largo e da Associação dos Engenheiros e Arquitetos. As três entidades veem com preocupação os impactos da medida que, em diversos casos, apontam um reajuste excessivo do valor do imposto. “Inúmeros associados estão procurando a ACICLA esses últimos dias para falar do aumento abusivo do IPTU. Com base nisso, a entidade tem buscado maneiras de orientar os empresários na tentativa de entender o porquê dessa medida da Prefeitura” – declara Juliano Toppel, Presidente da ACICLA.

Na reunião o aumento foi encarado como negativo para a população e, inclusive, poderá impactar diretamente no desenvolvimento da cidade, a curto e médio prazo. O Presidente da OAB/Campo Largo, Ivo Gobatto, afirma que a entidade já recebeu diversas manifestações contrárias ao aumento e não descarta ingressar na justiça na tentativa de reverter a situação, “Estamos analisando cada caso que chega até a OAB. O relato de empresários e da população revelam uma disparidade vultuosa entre o valor cobrado no ano passado e o aplicado em 2018. Há situações onde a diferença é gritante”, explica Gobatto.

Luis Reis, presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos, crê que a medida possa ser revertida, “Se a sociedade se unir em torno dessa discussão podemos rever esse aumento”. Tanto Reis quanto os demais representantes das entidades são favoráveis a correção do valor venal dos imóveis na cidade, mas entendem que “o impacto no orçamento de uma família com esses novos valores é desastroso. Muitos deixarão de comprar no comércio local, até mesmo comida, para poderem pagar o IPTU. Isso não está correto”, sentencia Toppel.

A Prefeitura foi procurada para se posicionar, porém não enviou uma nota oficial até o fechamento desta matéria.