Enquanto muitos reclamam do que acontece no nosso País, eles estão lá fazendo a parte que deveria ser de cada cidadão, que é acompanhar tudo que está sendo feito, a começar pelo âmbito municipal
É nítido como algumas entidades de Campo Largo estão se envolvendo cada vez mais nas questões da cidade. Querem entender o que acontece, argumentar, analisar, sugerir mudanças e melhorias. O Comude é uma dessas organizações e reúne grandes representantes da cidade.
O Conselho Municipal de Desenvolvimento hoje tem como membros representantes do Executivo, Legislativo, Cocel, Acicla, Sindicato Rural, Associação dos Engenheiros e Arquitetos, Faculdade CNEC, Sindimovec, da OAB Subseção de Campo Largo, Associação de Amigos e Empresários do Itaqui, Sindilouça, Associação dos Contabilistas, do Instituto Federal do Estado do Paraná, Conselho Regional de Administração, Fundação Angelo Cretã, Sindivarejista, Sindicato dos Servidores Públicos da Administração Direta e Maçonaria.
Enquanto muitos reclamam do que acontece no nosso País, eles estão lá fazendo a parte que deveria ser de cada cidadão, que é acompanhar tudo que está sendo feito, a começar pelo âmbito municipal, que nos impacta diretamente. São vozes que querem ser ouvidas, que querem fazer a diferença.
Um dos exemplos foi o envolvimento com o Plano Diretor, agora também com alterações na Planta Genérica do Município, que impacta diretamente ao contribuinte. Quando há essa troca de informações, todos os lados saem beneficiados e tudo acontece de maneira mais transparente, sem gerar margem para dúvidas ou de que o assunto não foi levado à população, através de seus representantes. E destaco a atuação da Acicla, que amplamente discute os interesses da cidade.
Essa alteração no IPTU, ao contrário do que algumas pessoas entenderam, não se trata de aumento na alíquota, mas sim de readequar à realidade um imposto que pode ser muito bem utilizado na cidade em benefício de todos. É preciso que os munícipes cobrem do Executivo, mas o contrário também precisa acontecer para se ter um avanço. Há anos não há um reajuste adequado e hoje tem acontecido de imóveis serem vendidos por valores astronomicamente maiores, sendo que o imposto que fica para o Município é bem defasado, o que gera menos investimento.
Com certeza ainda vai repercutir muito esse assunto, mas é necessário saber ponderar. Vai pesar mais no bolso, sim, mas que seja feito de maneira justa. E que representantes de entidades locais continuem se envolvendo nestas causas, buscando entender e argumentar tudo que é feito na cidade. Mais seriedade que se passa aos cidadãos.