É preciso ter obrigações e direitos dos dois lados, o empresário e o trabalhador precisam ver aonde está sendo aplicado o dinheiro que lhe é tirado todo mês.
Impostos e mais impostos. Governo não consegue pagar as contas, aumenta os impostos ou tira de alguma maneira do contribuinte. Este cenário já é desanimador e tem faltado fôlego aos que sustentam essa máquina chamada Governo. É preciso ter obrigações e direitos dos dois lados, o empresário e o trabalhador precisam ver aonde está sendo aplicado o dinheiro que lhe é tirado todo mês.
Os cortes não podem ser apenas nos benefícios ou nos investimentos em Infraestrutura, Saúde, Educação... para o povo. Tem que começar a ter exemplo na Câmara dos Deputados, no Senado, na Assembleia Legislativa, nos Poderes Executivos, Legislativos e Judiciários. Contratar um profissional só por acerto político já não se pode admitir mais, aí ainda outro funcionário precisa estar junto para este sim trabalhar. Paga-se duas vezes, três. Mas o dinheiro é do povo né, parece tão fácil. Assessor nos órgãos públicos parece não faltar e acaba um assessorando o outro e pouco se vê de trabalho.
Tem que tirar benefício do trabalhador e aumentar imposto para o empresário. Mas alguém está preocupado em enxugar a máquina e começar a usar este dinheiro para investimento?
O Paraná ainda é o Estado que está conseguindo segurar as pontas comparado a outros, que mal conseguem pagar seus servidores. O governador Beto Richa apresentou um balanço das ações de seu governo nesta quarta-feira (23), na Associação Comercial do Paraná. Notícia boa, de que vai manter cortes nos gastos públicos – que já representaram 15% a menos nos custeios, corte de secretarias e cargos em comissão - e que também descartou aumento de impostos.
Ele declara que as medidas, para chegar a este resultado, foram impopulares. Pode ser que muitos não gostem, mas precisamos analisar criticamente. Não está fácil para os paranaenses, mas muitos Estados estão sofrendo e sentindo muito a crise econômica, que aqui, por incrível que pareça, ainda estamos conseguindo prosseguir.
De recursos para investimentos, o governador anunciou que em 2015 era R$ 2,8 bilhões e para este ano já chega a R$ 7,6 bilhões, um salto que pouco se tem visto e começa a nos mostrar aquela luz no fim do túnel. A Economia no Estado cresceu 2,5%. Algo que ainda deve render muito ainda para o Paraná é a exploração de concessão de gás por mais 30 anos, que pode alavancar cerca de R$ 600 milhões aos cofres públicos.
Parcerias com iniciativas privadas também têm apresentado resultados positivos quanto à Infraestrutura e Saúde. Outro dado interessante é a redução de 57,4% no índice de pessoas em extrema pobreza no Estado, a partir de investimento bilionário em assistência social.
Que notícias como essa sejam rotina, que mantenham nosso Estado competitivo no País – hoje atrás apenas de São Paulo. Ainda há muito o que mudar e essa mudança precisa ser vista e sentida pelos cidadãos, que precisam também ter motivação para buscarem mais qualificação, se adequarem ao mercado de trabalho, se sentirem prontos para novos desafios. Isso deve se tornar um ciclo.