Quinta-feira às 21 de Novembro de 2024 às 11:32:30
Opinião

Economia começa a dar sinais de recuperação

Economia começa a dar sinais de recuperação

Os primeiros sinais de recuperação da Economia já são bem visíveis pela população. No comércio em geral e, particularmente nos supermercados, a queda de preços de alguns ítens de primeira necessidade, como feijão, que chegou a R$ 16,00,o quilo, em 2016, e agora é comercializado a R$ 3,80, é um sinal de que poderemos chegar ao final do ano com muitas conquistas. A luz no fim do túnel parece refletir a esperança dos brasileiros por dias melhores. As indústrias voltaram a receber pedidos, não apenas do mercado interno, mas também do exterior. O desemprego perde velocidade e as contratações, embora ainda tímidas, já renovam a certeza de que algo mudou, para melhor.

Todo esse cenário de boas notícias já pode ser medido em Campo Largo e região. Na próxima semana, uma grande indústria da cidade, ícone da nossa Economia, voltará a contratar trabalhadores que, nos últimos dois anos, perderam seus postos de trabalho.

Por enquanto é a recuperação do emprego apenas para os ex-funcionários daquela indústria. Mas no geral, se olharmos para vários ramos da atividade laboral, são famílias que consumiram, nesses dois últimos anos, toda a poupança construída em dezenas de anos de trabalho, saldo do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, verbas rescisórias, e muitos já viviam de pequenas atividades, venda de produtos caseiros e serviços, para sobreviver. Há, inclusive, alguns casos em que o trabalhador se deu bem, na nova atividade, e dificilmente aceitará novamente trabalhar com carteira assinada.

Casos de sucesso de ex-funcionários de indústrias e estabelecimentos comerciais não são poucos. Uma trabalhadora, que infelizmente não autorizou uma reportagem completa, com o seu nome, ex-funcionária de uma loja no centro da cidade (perdeu o emprego no início de 2016) e, sem perspectivas de voltar a trabalhar, devido à crise, passou a produzir refeições “quentinhas”, para venda nas portas de fábricas e comércio em geral. O negócio deu tão certo que ela, hoje, já produz mais de 100 “marmitex” por dia e fatura mais do que recebia como salário na sua atividade antiga. Com a retomada da Economia, ela já pensa em comprar equipamentos profissionais e montar uma pequena cozinha industrial, para dar conta dos pedido dos seus consumidores. Com a formalização do seu negócio, ela pretende contratar uma auxiliar, para dar conta da crescente demanda pelo seu produto, considerado muito bom e com preço abaixo dos preços de mercado.
Parece que a roda da Economia voltou, mesmo, a girar.