Quinta-feira às 16 de Maio de 2024 às 07:37:15
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Vereadoras destacam a força da mulher

Entre os 11 vereadores da Câmara Municipal de Campo Largo, apenas duas cadeiras são ocupadas por mulheres, Cléa Oliveira e Bete Damaceno. Elas destacam que as mulheres devem se envolver mais na política e buscar seu espa&c

Vereadoras destacam a força da mulher

Entre os 11 vereadores da Câmara Municipal de Campo Largo, apenas duas cadeiras são ocupadas por mulheres, Cléa Oliveira e Bete Damaceno. Elas destacam que as mulheres devem se envolver mais na política e buscar seu espaço, mas lamentam que se não existisse a cota mínima de 30% de candidatura de mulheres nos partidos políticos a representatividade seria ainda menor.

Para elas, um bom governo é feito com competência, responsabilidade, democracia e coletividade, independente se é feito por um homem ou mulher, não deve existir distinção. Explicam que não necessariamente as mulheres precisam se candidatar a algum cargo político, mas que elas podem ser mais participativas na sociedade, acompanhar de perto o trabalho realizado pelo Executivo e Legislativo e que busquem conhecimento para saber quais são seus direitos e poder exigi-los.

Elas destacam o perfil feminino para realização de qualquer trabalho, afirmando que as mulheres são muito competentes, organizadas, têm amor pelo que fazem e conseguem ser multitarefas, ter uma visão

detalhada e abrangente de tudo. “Mulher trabalha o tempo todo, à noite, final de semana. Está sempre dedicada, envolvida em ações na família, trabalho, social, sempre indo atrás de seus objetivos e ainda cuidando da casa”, completam.

As vereadoras comentam que cada vez mais a mulher ocupa seu espaço, tanto no meio acadêmico como profissional, e passam a ter mais voz na sociedade. “Destaco a força das mulheres que fazem o papel de mãe e pai, que trabalham para o sustento da casa e estudam à noite para ter um futuro melhor, tudo ao mesmo tempo”, diz Cléa. Bete acrescenta que as duas vereadoras trabalham na conscientização para adoção de animais e que essa será uma constante luta delas.

Lamentam ainda ver tantos casos de violência à mulher e enfatizam que elas não podem ser subsmissas, não podem aceitar isso. Dizem que infelizmente há casos de mulheres que nunca trabalharam e dependem dos homens, por isso aceitam caladas serem violentadas. “As mulheres têm que ter seus espaços, ter seu próprio trabalho, dividir as tarefas em casas. Muitas vezes as mulheres são mais instruídas e ganham menos que os homens. Por isso, a luta tem que continuar para que consigam os mesmos direitos e tenham mais expressão na sociedade”, concluem as vereadoras.