Na Secretaria de Infraestrutura, por exemplo, três objetivos distintos: Cidade, Interior e Ferraria, cada região com tratamento específico, com foco nas necessidades já apontadas pela população.
25/11/2016
A partir de janeiro próximo, a Prefeitura Municipal de Campo Largo vai funcionar com apenas 11 secretarias municipais. A economia prevista pelo prefeito eleito, Marcelo Puppi, é de aproximadamente R$ 1,4 milhão, nos quatro anos de Governo, somente com essa minirreforma, que ele pretende encaminhar para a Câmara Municipal, nas primeiras semanas do seu mandato. Esses recursos economizados, ele pretende investir em obras para a cidade.
Em entrevista exclusiva à Folha de Campo Largo, nesta quarta-feira, o prefeito eleito adiantou um esboço do que pretende mudar: “Teremos a Secretaria de Defesa Civil, por exemplo, que vai assumir as funções de Assistência Social, Justiça e Cidadania e Antidrogas; a Secretaria de Ordem Pública vai ficar responsável desde a construção de calçadas à fiscalização do som; a Segurança Pública vai ficar na Defesa Social e a Guarda Municipal será subordinada diretamente ao Gabinete do Prefeito”, explicou.
Economia
Um dos principais focos das reformas que Marcelo Puppi pretende implantar já no início do seu Governo é a economia de recursos. Ele explica: “Só com o fim de algumas secretarias, a economia será de R$ 25 a 30 mil por mês. Isso significa mais de R$ 300 mil por ano”, recursos que serão úteis para toda a cidade. Vamos implantar o Plano Municipal de Segurança Pública, com um Comitê Gestor de Segurança Pública, formado pela Guarda Municipal, Polícia Militar, Polícia Civil, Ministério Público, Poder Judiciário e participação da sociedade organizada. O objetivo é tornar a cidade mais segura, com maior proteção ao cidadão”.
Marcelo adiantou, ainda, o modelo que irá implantar para obras no Município: “Teremos, na Secretaria de Infraestrutura, três objetivos distintos: Cidade, Interior e Ferraria, cada região com tratamento específico, com foco nas necessidades já apontadas pela população. A Secretaria de Desenvolvimento Rural e Econômico estará no interior, com os produtores rurais, e mais próxima da Acicla, ouvindo os empresários”, explicou.
O prefeito eleito ainda está concluindo as reformas que pretende implantar em janeiro, mas adiantou que vai designar os novos secretários até aprovar as mudanças, porque para ele é importante a economia com cargos comissionados. Em outra área, a economia que o novo prefeito quer implementar é com a revisão dos contratos de aluguéis de imóveis para uso público: “Não podemos nos descuidar do percentual de comprometimento das receitas, com os gastos com a folha de pagamento. O Tribunal de Contas do Estado já acendeu a luz de alerta para o Município”, acrescentou.