01/06/2016
A “fatura” da irresponsabilidade do governo petista finalmente chegou. A previsão do rombo nas contas públicas do Governo Federal, num montante de R$ 170 bilhões, passou na madrugada desta quarta-feira, na Câmara Federal. É um volume considerável de recursos que vai sair de algum lugar, alguém tem que pagar e, não tenha dúvida, é do seu bolso que estamos falando.
Todos nós, trabalhadores, amargaremos muitos anos de dificuldades, para resgatar essa “fatura” imposta por um governo perdulário e inconsequente. Esse valor, entretanto, vai parecer pequeno, se compararmos com o tamanho da desgraça financeira implantada no País, nesses últimos 13 anos. São trilhões de reais, volume capaz de reconstruir o País várias vezes. Só para se fazer uma singela comparação, quando a Petrobras atingiu seu maior valor, como a maior empresa brasileira, aí pelo ano de 2010, e era uma gigante petrolífera mundial, falava-se em algo em torno de 500 bilhões de reais. Hoje, se aparecer um chinês com R$ 80 bilhões no bolso é capaz de levar a empresa. Quase de graça não é?
Dizem, economistas de várias tendências que, se estancada a sangria do País, hoje, levaríamos pelo menos dez anos para nos recuperarmos do rombo. Uma década inteira perdida, na qual o Brasil, que nadava de braçadas na crise econômica mundial, acaba quase afogado na praia. Nossa economia, em frangalhos, deve se recuperar, sim, graças à força de trabalho dos brasileiros e à vontade dos seus empresários. Mas precisamos garantias de que nenhum governo tenha, daqui em diante, poder para tomar decisões estapafurdias, como investir em obras ou doar dinheiro para governos corruptos, na África ou na América Latina. O Governo Dilma, só para falar do último governo petista, sacou do Tesouro Nacional nos últimos anos mais de R$ 500 bilhões, e entregou toda esta fortuna para o BNDES. Muito desse dinheiro pode ter sido utilizado no porto cubano de Mariel, em obras em outros países da América Latina, na África e, talvez, jamais volte para o Brasil.
A conta chegou, pelo menos a primeira parcela dela, e não há como escapar. Nós, os trabalhadores, mesmo que não tenhamos contribuído para a sua realização, teremos que pagar. Pagaremos com desemprego, deficiência na Educação, na Saúde, com estradas sem conservação, serviços precários. Essa é a verdade crua e nua, que os grandes veículos de comunicação não abordam diretamente, não explicam em detalhes. E o que é pior, tem muita gente indo para as ruas, defender o retorno da “mãe dos pobres”, como Dilma se intitula. Nem ela, nem ninguém tem a autorização para dilapidar o patrimônio do povo. Corrupto bom é corrupto na Cadeia!