06/05/2016
Por Luis Augusto Cabral
Ao gerar um novo ser, a mulher deixa de ser apenas mulher e assume a missão divina de ser Mãe, de entregar a própria vida, se preciso for, para cumprir esse objetivo. Gerar um filho é nutrir com seu próprio sangue a nova vida que se desenvolve em seu útero, é sofrer e ter prazer, é amar e se sentir amada, é deixar o próprio seio transbordar de carinho, de alimento e ter orgulho da inteligência, do sucesso e da boa educação da sua prole.
Desde a gestação, a mãe passa a carregar no peito não apenas um coração, mas a verdadeira essência de Deus, de amor, de luz, de compaixão, de generosidade. É o anjo que Deus colocou no mundo para que cada um de nós pudéssemos ter, na Terra, a oportunidade de experimentar a vida em toda a sua essência, em abundância. Ser Mãe não é simplesmente trazer à luz um novo ser, mas é, principalmente, fazer desta nova criatura a continuidade da criação divina.
Somos, na nossa essência, seres espirituais vivendo as experiências que a junção matéria/espírito nos permite, naturalmente. Luzes, cores, vida, sensações, sabores, alegrias, amor, felicidades. Viemos ao mundo para cumprirmos os desígnios de Deus, para podermos evoluir e nos tornarmos menos homens e mais divinos, mais próximos da perfeição. E a Mãe é o principal instrumento para esta transformação. Ela gera, alimenta, educa, ensina a amar, a tolerar, crescer e a sermos homens e mulheres melhores.
Não se engane quem pensa que a Mãe não é capaz de entregar a própria vida, em defesa do filho. Ela é capaz de tudo pelo filho, e o faz com a mais pura naturalidade, com o mais puro amor, sem esperar recompensa, sem reservas. Se as nações fossem governadas por corações de mãe, teríamos um mundo com mais amor, ética, verdade e igualdade. Não teríamos fome, crimes, guerras, sofrimento.
Próximo está o tempo em que Deus, como Mãe, há de corrigir os erros cometidos pelos homens, guiando-os para eras melhores, para um mundo mais justo e sem os males que hoje nos afligem. E nesse caminho, a Mãe é, e será sempre, a primeira ferramenta divina para chegarmos a esse novo homem, esta nova humanidade. Louvemos, pois, nossas mães, e entreguemos a elas todo o nosso carinho, amor, agradecimento e dedicação, porque sem elas não teremos um mundo novo, não chegaremos à perfeição, não teremos o amanhã.