O cirurgião plástico Dr. Marcio Roberto da S. Costa (CRM 16542) explica que o procedimento ainda é alvo de muitas dúvidas, preconceitos e medos.
A lipoaspiração é a cirurgia plástica mais realizada no país. Trata-se de um procedimento no qual se retiram depósitos de gordura localizada através da aspiração de uma cânula. O cirurgião plástico Dr. Marcio Roberto da S. Costa (CRM 16542) explica que o procedimento ainda é alvo de muitas dúvidas, preconceitos e medos, mas que realizando um pré-operatório adequado, associado ao respeito a normas pré-estabelecidas pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, a lipoaspiração é muito segura.
Existem vários nomes para lipoaspiração, conforme a cânula utilizada e o porte anestésico.
Lipoescultura - é uma lipoaspiração na qual utilizamos a gordura do próprio paciente, após adequado tratamento para preencher ou dar volume a alguma região corpórea (como a área dos glúteos, rugas profundas da face, rejuvenescimento das mãos etc).
Vibrolipoaspiração - é um tipo de lipoaspiração em que se usa uma cânula com mecanismo vibratório, o que facilita a penetração na gordura e a retirada desta.
Lipoaspiração a laser - é uma lipoaspiração em que, antes de aspirar a gordura por qualquer tipo de cânula, se usa uma cânula que emite laser em sua ponta, o qual queima a gordura, liquefazendo-a e liberando calor, que queima pequenos vasos, reduzindo o sangramento. O calor, em contato com a pele, causa uma maior retração do colágeno, potencializando a retração da pele e a redução da flacidez leve, porém não trata flacidez moderada ou intensa.
Lipoaspiração Ultrassônica - é basicamente a mesma coisa, mas se usa uma cânula em que a ponta libera ultrassom e não laser. O modo de ação também é liberar calor e a indicação é a mesma de lipo a laser.
Hidrolipoclasia - não é cirurgia, é um tratamento em que se injeta uma solução de soro fisiológico e água destilada para inchar a gordura, seguindo-se da aplicação de ultrassom. A gordura com maior quantidade de líquido fica mais predisposta a ter suas células rompidas pelo ultrassom e então é absorvida pelo organismo. Esse tipo de tratamento é indicado apenas para pouca gordura em pequenas áreas e é menos eficaz que uma lipoaspiração (caso em que a gordura é retirada). Nos casos em que depois do uso do ultrassom se procede à lipoaspiração, é denominada de hidrolipoclasia aspirativa (HLPA).
Minilipo (hidrolipo, lipolight e lipo tumescente) - são todos nomes de marketing, não técnicos, para lipoaspiração com anestesia local. Muitas vezes são realizadas por médicos não especialistas e em ambiente não cirúrgicos. São, sim, lipoaspiração, porém, para fazer com apenas anestesia local, com paciente acordado. Precisa que seja pouca gordura e em pequenas áreas. Fazer várias sessões para abranger muitas áreas e tirar mais gordura é mais perigoso do que fazer uma cirurgia apenas, com porte anestésico maior em hospital ou clínica.
Todo paciente deve levar em consideração que lipoaspiração é cirurgia e deve ser realizada por especialista. “Você não faz parto com ortopedista, nem trata uma fratura com pediatra. Logo, faça lipo com cirurgião plástico”, alerta Dr. Marcio.
Segundo resolução número 1711 do Conselho Federal de Medicina, a lipoaspiração é técnica do arsenal da cirurgia plástica, devendo ser o médico cirurgião para executá-la. Para se certificar de que o médico é especialista, confira se é cirurgião pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
De acordo com o especialista, outros métodos não invasivos - como massagens, criolipólise, radiofrequência e ultrassom - são métodos com resultados muito limitados e pouco eficazes para a redução das gorduras localizadas comparados a lipoaspiração.
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