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Saúde

Leishmaniose

Casos de Leishmaniose apareceram em municípios vizinhos ao distrito de São Pedro e Prefeitura orienta os moradores do interior.

Leishmaniose

17/12/2015

Através de profissionais do setor de Vigilância em Saúde, a Prefeitura de Campo realizou na terça-feira (08), mais uma atividade educativa para os moradores do município. Desta vez, os beneficiados foram os moradores do distrito de São Pedro, no interior do município. A ação educativa, que abordou o tema Leishmaniose, foi necessária por conta da aparição de casos da doença em municípios vizinhos ao distrito, em região de divisa.
“Devido à proximidade dos casos, o setor de Vigilância realizou a ação para alertar a população sobre o tema, orientando como desenvolver medidas de prevenção nas residências da localidade. Estão previstas ainda algumas visitas para o interior, no intuito de investigar e confirmar se existe a circulação do vetor naquela região”, relata a Coordenadora da Vigilância em Saúde do município, Franciele dos Santos Leite Couto.

Doença
A Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) é uma doença infecciosa não contagiosa, causada por protozoários do gênero Leishmania, de transmissão vetorial, através de um mosquito da família dos flebotomíneos, que acomete pele e mucosas. É primariamente uma infecção zoonótica que afeta outros animais que não o homem, o qual pode ser envolvido secundariamente.
Um dos sinais e sintomas é o aparecimento de ferida única ou múltiplana na pele, com formato arredondado e bordas elevadas, semelhante a uma “cratera da lua”. Essas feridas no homem podem acontecer em média, de dois a três meses depois da picada do mosquito, podendo variar de duas semanas a dois anos e ocorrem geralmente nas pernas. A doença pode surgir ainda em outros lugares do corpo como braços, pescoço e rosto, ou seja, nas áreas expostas.
“Toda pessoa que se deslocou para áreas de mata e de reflorestamento, encostas de rios e apresentar ferida de difícil cicatrização, com o aspecto acima citado, deve procurar uma unidade básica de saúde para investigação da lesão”, finaliza.

Orientações
É importante que as pessoas que moram em regiões de mata aberta e aquelas que se deslocam a passeio para estas regiões tomem algumas medidas preventivas, tais como:
- Uso de repelentes, camisas de manga comprida, calça, bota e boné ao circular em região de mata, ou rios para pesca.
- Evitar a exposição nos horários de atividades do vetor (crepúsculo e noite).
- Uso de mosquiteiros de malha fina, bem como a telagem de portas e janelas em casas próximas a mata.
- Manter a limpeza regular de quintais e terrenos.
- Limpeza periódica dos abrigos de animais domésticos.
- Em áreas potenciais transmissão, sugere-se uma faixa de segurança de 400 a 500 metros entre as residências e a mata.