15/12/2015
Vivemos em um período tumultuado, de incertezas políticas e econômicas, e não sabemos até quando esta tempestade vai continuar. Mas temos a certeza de que o fundo do poço ainda não chegou, e que, para o País começar a melhorar, ainda deve piorar muito. Um ano, dois? Ninguém sabe, mas ainda podemos fazer alguma coisa para não sofrermos tanto os efeitos desses tempos de vacas magras.
Os sábios nos ensinam que devemos poupar, todos os dias, todos os meses. Se separarmos pelo menos 10% do que ganhamos, e aplicarmos esses valores, na Poupança ou em títulos de longo prazo, estaremos garantindo o nosso futuro, e o futuro das nossas famílias, por mais incerto que eles possam ser. Se fizermos seguro dos nossos bens imóveis e de automóveis, também dormiremos tranquilos, protegidos contra os desastres naturais e climáticos, que nos últimos anos têm se tornado violentos, devastadores.
Nós, os campo-larguenses, já sofremos pelo comodismo de não nos preocuparmos com acidentes naturais. Muita gente perdeu grande soma, por ver destruídos os telhados, forros, móveis e eletrodomésticos, na tempestade de granizo de outubro de 2014. Hoje o número de residências com seguro contra esse tipo de prejuízo é infinitamente maior, na cidade. Paga-se relativamente pouco, por ano, entre R$ 150,00 e 500,00, para se ter a garantia de uma apólice confortável em caso de acidentes desse tipo. Dinheiro jogado fora? Não, porque se acontecer, quando acontecer uma catástrofe semelhante àquela, basta acionar o seguro para se ter todo o prejuízo coberto, sem dor de cabeça.
Mas além do seguro residencial e automotivo, outro problema ronda e interrompe o sono do trabalhador, do empresário e até de quem não precisa se procupar. A crise econômica, o desemprego, a queda nas vendas, os prejuízos dos quais nenhum de nós está livre. O que fazer se, de uma hora para outra, os recursos que pareciam seguros, a cada final de mês, deixarem de existir? O que fazer, nesses casos, para atravessar um período de escassez, que pode durar seis meses, um ano ou mais? Quem se preveniu e fez poupança, terá, certamente, muito menos com o que se preocupar e conseguirá, com maior facilidade, atravessar o período de incertezas.
O Brasil é um grande exemplo de que devemos ser previdentes. Nos tempos das vacas gordas, sem se preocupar com o futuro, o Governo gastou o que tinha e o que não tinha, esbanjou, jogou dinheiro pelo ladrão. Os tempos das vacas magras chegaram e ele, o Governo, não tem mais de onde retirar, para cobrir o rombo que é absurdamente gigante. Não foi por falta de aviso.