12/06/2015

A Prefeitura de Campo Largo, por meio da Vigilância Epidemiológica, participa neste ano da Campanha Estadual de Conscientização sobre a Hanseníase. Lançada pela 2ª Regional de Saúde do Paraná, a Campanha visa a prevenção da doença, destacando a importância do tratamento.
Pensando nisso, a equipe do Ambulatório de Infectologia da Secretaria Municipal de Saúde realizou no último dia 30 diversas orientações sobre a hanseníase durante o Dia da Cidadania, evento que aconteceu na Praça Getúlio Vargas. No total, cerca de 150 pessoas foram atendidas.
De acordo com Silvia Fernanda Sima, enfermeira que coordena o programa de Hanseníase no município, as ações não param por ai. Durante a primeira quinzena de junho serão desenvolvidas diversas ações pelas equipes da Estratégia Saúde da Família, atividades que irão abordar a prevenção, sensibilização da população e a importância do tratamento da hanseníase.
A doença
Causada por um bacilo, a hanseníase é uma doença infecciosa e contagiosa. Seu contágio acontece por meio de gotículas lançadas no ar através da fala, tosse ou espirro. Para a transmissão acontecer, é preciso manter um contato íntimo e prolongado com a pessoa portadora da doença.
Uma vez infectado, o indivíduo pode apresentar manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas na pele, bem como a diminuição de sensibilidade ao calor, frio, dor e ao toque.
Também pode ocorrer sensação de formigamento, fisgadas ou dormência nas extremidades, surgimento de caroços e placas em qualquer local do corpo, além da diminuição da força muscular.
Os sintomas podem levar de dois a cinco anos para se manifestar. A hanseníase não é hereditária e sua evolução depende de características do sistema imunológico de cada indivíduo. Se não tratada precocemente, a doença pode causar incapacidades ou deformidades no corpo.
Como buscar ajuda
“As pessoas que apresentarem uma ou mais manchas esbranquiçadas ou avermelhadas na pele ou em qualquer parte do corpo, bem como sensibilidade diminuída ou abolida ao calor, ao tato e à dor, devem procurar a Unidade Básica de Saúde mais próxima de sua residência, das 8h às 17h”, comenta Sima.
“Na maioria das vezes, as pessoas não notam estas manchas porque elas não coçam, não doem e não incomodam. Se detectada a doença, a pessoa será encaminhada para exames e, se for o caso, para tratamento, que é totalmente gratuito”, finaliza a enfermeira.