13/04/2015
Centenas de milhares de brasileiros foram às ruas no último dia 15 de março para protestar contra a corrupção que se alastra pelo País. O roubo desenfreado dos recursos públicos agrava a crise econômica, dificulta a vida do trabalhador e mata os usuários do SUS antes mesmo que eles tenham a chance de serem atendidos.
Em manifestações pacíficas, em todas as grandes cidades, o povo pediu uma ação urgente do Governo para por fim à roubalheira dos recursos públicos, à ineficiência da política e à incompetência dos governantes. No mesmo dia, dois ministros foram escalados para desconstruirem a importância das manifestações e falaram, no horário nobre das redes nacionais de televisão, que o Governo estava ouvindo as vozes das ruas.
Ouvir não é a mesma coisa que entender. E o Governo parece não ter entendido nada, ou preferiu apenas fazer de conta que entendeu. Em quase 30 dias, nada foi feito de concreto para resolver alguns dos principais problemas que a Nação enfrenta. Agora o povo está novamente mobilizado para voltar às ruas, neste 12 de abril.
Existem cerca de oito grupos organizados, mobilizando a população para o evento que pode ser ainda maior do que o anterior. E basicamente são as mesmas propostas, as mesmas reivindicações que serão defendidas. A inércia do Governo, portanto, está provocando a volta do povo para as ruas.
A população já não aguenta mais, a escalada dos preços, o aumento dos impostos, os juros exorbitantes e os gastos do Governo. As ruas vão exigir, principalmente, a redução drástica do tamanho da máquina pública, o corte, pela metade, do número de ministros, hoje em torno de 40, e o corte do número de cargos comissionados no Governo Federal, algo próximo de 25 mil. E vai exigir, principalmente, a punição exemplar dos corruptos.
Os brasileiros sabem, que, sem corrupção, o Brasil poderia ser um dos países mais ricos do mundo, com Educação, Saúde e Segurança Pública exemplares; com estradas, ferrovias, portos e aeroportos, de primeiro mundo. Sem os ladrões que sugam os recursos públicos, os brasileiros poderiam desfrutar de qualidade de vida inigualáveis, porque não temos guerras, não temos conflitos com vizinhos. Nossos males são, apenas, os provocados pela ineficiência dos governos, que teimam em governar ideologicamente, preocupados apenas em se manterem no poder, em defenderem os partidos aos quais pertencem, sem se importarem com o cidadão, que é a razão da sua existência.