17/03/2015

Fonte: Prefeitura Municipal de Campo Largo

A Prefeitura de Campo Largo realiza desde o último dia 9 uma mobilização para vacinar todas as meninas do município, com idade entre nove e 11 anos, contra o Papilomavírus Humano (HPV). A novidade neste ano é que mulheres portadoras do vírus HIV e na faixa etária de 9 a 26 anos incompletos, também poderão receber a vacina. O medicamento está sendo ofertado em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Campo Largo, gratuitamente. A Secretaria Municipal de Saúde, através da Vigilância em Saúde, é quem coordena a atividade.

“É muito importante que as garotas e seus responsáveis se conscientizem sobre a importância de se vacinar. Esse vírus é responsável por 70% dos casos de câncer de colo de útero no mundo e é a segunda principal causa de morte de mulheres, por câncer, no Brasil. A vacina contra o HPV tem sua eficácia comprovada”, comenta a coordenadora da Vigilância em Saúde, Viviane Janz Moretti.

Neste ano, as mulheres soropositivas (com AIDS) foram incluídas na vacinação, pois de acordo com estudos, elas têm uma chance maior de desenvolverem o câncer, se comparado às mulheres que não têm o vírus. Estas devem levar à Unidade de Saúde a prescrição médica para aplicação.

De acordo com dados da Secretaria, os números alcançados com a mobilização no último ano não foram satisfatórios em diversos municípios. Segundo Moretti, muitas meninas deixaram de se vacinar por conta de boatos sobre os efeitos colaterais da vacina.

“Esperamos que neste ano ocorra um aumento no número de pessoas atendidas. No ano passado, a vacina foi disponibilizada para meninas de 11 a 13 anos, e neste ano, o Ministério da Saúde adiantou a faixa etária de aplicação”, disse.

É importante esclarecer que todo medicamento ou vacina pode causar algum efeito colateral. Por isso são realizados diversos estudos sobre as suas indicações e sua segurança de aplicação.

Atualmente, a vacinação contra o HPV é utilizada como estratégia de saúde pública em 51 países, por meio de programas nacionais de imunizações. Ela tem eficácia comprovada para proteger mulheres que ainda não iniciaram a vida sexual e, por isso, não tiveram nenhum contato com o vírus.

“O que precisamos frisar é que a vacina contra o HPV é segura e uma importante forma de auxílio na prevenção do contágio do vírus.”, finaliza a coordenadora.