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Opinião

Terceira faixa entre Campo Largo e Curitiba

Terceira faixa entre Campo Largo e Curitiba

10/03/2015

Estamos ilhados e vamos ficar assim por pelo menos 90 dias, enquanto durarem as obras de recapeamento da pista Sul da BR-277, entre Campo Largo e Curitiba. Mais de 50 mil veículos trafegam nesse trecho, todos os dias, que é um dos mais movimentados entre todas as rodovias do Paraná. Recuperar a pista é necessário, mas as obras, que causam sérios transtornos a todos os usuários, têm recebido críticas. Há o pedido da população para que os trabalhos sejam realizados somente nos  horários de menor movimento, para se evitar o congestionamento da via.
Há muito Campo Largo vem reivindicando a construção de uma via alternativa, entre a cidade e Curitiba, uma via marginal à BR-277, ou uma terceira faixa, que facilite o tráfego, principalmente nos horários de pico. Outra opção seria a abertura da Estrada Mato Grosso, possivelmente através da Via Veneza, ligando o Centro de Campo Largo a Curitiba via Ferraria, já que a alternativa Campo Magro aumenta em muito o tempo da viagem, além de levar o usuário a uma estrada de péssima qualidade, entre Campo Magro e Santa Felicidade (Curitiba).
O início das obras na BR-277, apesar de ter sido adiada para não coincidir com a greve dos caminhoneiros, tendo começado somente na última segunda-feira (23), foi bastante noticiada pela Imprensa local e estadual. Entretanto, muita gente foi pega de surpresa, sendo registrados casos de trabalhadores que perderam o dia e outras pessoas que tiveram prejuízos em seus compromissos. Também foram registrados casos de Vans de trabalhadores, que se atrasaram no percurso, obrigando a todos saírem mais cedo de casa, nos dias seguintes.
Há a necessidade urgente da união de todas as forças políticas de Campo Largo, para que a cidade seja contemplada com uma via alternativa, pavimentada e segura, entre as duas cidades. Há a necessidade, também, da construção de retornos seguros, trincheiras, pelas quais a população lindeira  possa transitar sem dificuldades. Nos últimos anos quase todos os antigos retornos foram fechados, pela concessionária, que alega necessidade de tornar a rodovia mais segura. É certo que muitos acidentes deixaram de acontecer, por esse motivo, e muitas vidas foram poupadas. Mas a um custo muito caro, que obriga os moradores a realizarem um verdadeiro “tour” de mais de cinco quilômetros, apenas para acessar a pista no sentido contrário, e ir ou voltar para casa.