13/09/2014
A retirada dos cavaletes dos candidatos, que eram colocados nas calçadas e praças da cidade, reduziu a poluição visual que estas eleições provocavam. Em alguns casos, as placas tomavam quase que 100% do espaço destinado aos pedestres. Mas apesar do rigor da Justiça Eleitoral, alguns candidatos ainda continuam tentando deixar sua propaganda em locais proibidos. O eleitor parece estar de olho nos que violam a lei. No dia cinco de outubro poderá haver surpresa.
Apesar das informações de que haveria um projeto que visa proibir, definitivamente, a utilização de cavaletes, a partir das próximas eleições, nem na Justiça Eleitoral, nem no Congresso, essa informação foi confirmada. A ideia, entretanto, não parece ser ruim, uma vez que os veículos de comunicação, entre os candidatos e os eleitores, evolui muito, nos últimos anos, tornando desnecessária, talvez, a utilização desse meio físico, que mais polui do que comunica.
Hoje os candidatos estão utilizando, maciçamente, a Internet e as redes sociais, para levar aos eleitores a sua mensagem. Os cavaletes aparecem como coisa do passado, que gera muita despesa e traz poucos resultados. Mais vale um bom “jingle”, num carro de som, na televisão ou no face, twiter, e-mail, do que uma centena de cavaletes espalhados pela cidade. O eleitor, se simpatizar com o candidato, e a mídia por ele utilizada pode facilitar essa simpatia, vai levar para a urna a sua “colinha” com o número dele. Não será um cavalete a mais, nas ruas, que o fará lembrar isso. Portanto, é mais confiável o investimento na produção de santinhos, ou “colas”, do que nesse tipo de publicidade.
Um exemplo de uma boa ideia é a campanha “#votocampolargo”, encabeçada pela Acicla - Associação Comercial e Industrial de Campo Largo. Os candidatos locais parecem ter percebido a importância de levar esta mensagem ao eleitor, antes mesmo de pedir o voto para si. A ideia é simples: se somos perto de 80 mil eleitores e temos número de votos suficientes para eleger pelo menos dois deputados estaduais e um federal locais, por que continuamos votando em candidatos de fora?
A Folha de Campo Largo, que sempre defendeu esta ideia, aderiu à campanha da Acicla e entrevistou todos os candidatos locais para a Assembleia Legislativa, com o objetivo de mostrar aos seus leitores e à população em geral, os benefícios que a cidade teria, se elegesse um ou dois deputados estaduais, pelo menos. Sabe-se que alguns desses candidatos vão buscar votos também em outros municípios, mas sendo campo-larguenses, com um número maciço de votos na cidade, jamais abandonariam o Município, depois de eleitos. Confiamos neles.