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Saúde

Dengue

08/05/2014

Paraná tem mais de 8,5 mil casos de dengue, diz Secretaria de Saúde

Dengue

08/05/2014

Fonte:G1.com

Foto:SESA/Divulgação

A Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) divulgou um boletim atualizado com os casos de dengue no Paraná. Segundo o balanço, fechado no fim da tarde de terça-feira (6), 8.528 casos foram confirmados em 164 municípios.

Conforme a Sesa, a situação é mais grave nas regiões oeste, noroeste e norte do estado, onde estão os 16 municípios que enfrentam epidemia. Maringá, no noroeste, é a cidade paranaense com o maior número de doentes: 2.184.

De janeiro a maio de 2014, 24 cidades já receberam o fumacê, os veículos adaptados para a aplicação do inseticida contra o mosquito transmissor. “Cerca de 90% dos focos do mosquito são encontrados nos quintais de casa. Por isso, devemos ter atenção redobrada nas residências”, explicou o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz.

Ainda de acordo com o boletim da Sesa, cidades pequenas também enfrentam situações de risco. Nova Londrina, no norte, tem 1.342 casos confirmados; Marilena, também no norte, está com 785; e Guaíra, no oeste, tem 497 casos da doença.

O alto número de doentes tem preocupado os 30 mil habitantes de Guaíra, na beira do Rio Paraná, na fronteira com o Paraguai. “A cada dia, você encontra mais pessoas doentes”, teme o corretor de seguros Roberto Barbosa, morador da cidade.

Na opinião de profissionais da área da saúde, o boletim da Secretaria Estadual de Saúde deve servir de alerta. “Esses casos todos mostram que dengue não é um problema típico de verão. Isso significa que a gente não pode descuidar de jeito nenhum“, alerta o enfermeiro Daniel Loss.

Os agentes de saúde da cidade intensificaram as vistorias nas casas e terrenos baldios. “É um problema de todos e nós pedimos a compreensão de todos para que auxiliem nesse trabalho de limpeza e cuidado,” disse o secretário de Saúde de Guaíra, Leandro de Lima.

A assistente administrativa Izabel Gomes já teve dengue e encarou as fortes dores na cabeça e no corpo, além da febre alta. Depois do sofrimento, ela reforça o alerta. “A população tem que ajudar. Não quero que ninguém pegue.”