26/04/2014
Pensar o futuro de uma cidade não é uma tarefa fácil. O projeto Campo Largo 2030, elaborado durante mais de um ano e meio, por mais de 400 cérebros, dentre os quais muitos especialistas em várias áreas, além de cidadãos comuns, está concluído. Um livro, com o resultado desse trabalho, está sendo apresentado à sociedade campo-larguense, na próxima terça-feira (29), na Câmara Municipal.
Iniciativa de empresários ligados à Acicla - Associação Comercial e Industrial de Campo Largo, destaque para os ex-presidentes Francisco Zanin, Eloir Sebastião Leal e o atual, Wilson Perussolo, o projeto teve apoio do ex-prefeito Edson Basso e do atual, Affonso Portugal Guimarães, além de órgãos como o Sistema Fiep, a sociedade organizada (entidades de classe) e profissionais de várias especializações.
O desafio, agora, é pôr em prática as ideias, uma vez que está consolidado o que o Município quer, onde quer chegar e como chegar em 2030. Assuntos dos mais diversos foram abordados durante os encontros, os estudos e as discussões sobre quais as prioridades. Com base nesses estudos, sabemos que a questão ambiental é prioridade para o furturo da cidade. Meios de transporte não poluentes, com tecnologia de última geração, já estão sendo pensados. Novos meios de transportes, não poluentes, ligando Campo Largo às cidades vizinhas, inclusive Curitiba, deverão estar funcionando daqui a 16 anos.
Há, ainda, muitas outras prioridades em Educação, com escolas em tempo integral; em Segurança, com vigilância on-line e interação entre os organismos policiais; Saúde, Saneamento, Transportes e outros. O Campo Largo 2030, entretanto, não projeta o desenvolvimento apenas com o horizonte de 2030, mostra o que a cidade pensa, hoje, para o seu futuro infinito, porque planta as bases da cidade que seremos, no século XXII. Que ambiente nossos filhos e netos terão em 2050, 2100, e mais? Quais os meios de transporte, como será a Educação, a Saúde, a matriz energética; como será a nossa segurança? Se não nos preocuparmos com tudo isso, hoje, a cidade continuará crescendo, mas poderá se transformar num caos tão grande, que já em 2030 ninguém se entenderá, não teremos espaço para os veículos, não teremos escolas para todas as crianças, não teremos emprego para todos os trabalhadores, pode faltar ar para respirarmos.
A iniciativa, hoje, dos homens que se envolveram no Campo Largo 2030, é digna de elogios. Mas vale aqui um lembrete: não podemos parar aí. É preciso começarmos a pôr em prática o que apontam os estudos, e transformarmos os projetos em leis que sejam cumpridas, e respeitadas por todos.