01/03/2014
Há pouco mais de três meses das convenções que definirão as candidaturas para as eleições desse ano, algumas forças políticas do Município ainda não decidiram que rumo tomar. Nesse ambiente de incerteza há somente duas confirmações. A primeira: as lideranças políticas de Campo Largo tentam se aglutinar em torno de candidaturas fortes, com chances de alcançar uma boa votação. A outra é a mobilização de vários setores da sociedade em prol do que já está sendo chamado de “voto útil por Campo Largo”. Talvez este ano o clima em favor do voto em candidaturas locais seja mais forte que em eleições anteriores.
Essa tendência é facilmente explicada pelo fato do eleitor estar a par da importância do auxílio parlamentar à sua cidade. Há também a decepção de muitos que votaram em candidatos de outras regiões, e estes, por sua vez não teriam retribuído de forma condizente os votos alcançados em Campo Largo.
O apoio às candidaturas locais este ano pode abrir um confronto antecipado à sucessão na Prefeitura Municipal. Esse, para muitos, é o grande entrave para a eleição de representantes locais. Além de Alexandre Guimarães (PSC), confirmado como pré-candidato à Deputado Estadual, outros nomes podem surgir. Nessa disputa por vaga na Assembleia Legislativa, figuras como a do ex-secretário de Viação e Obras Maurício Rivabem (PTN) e da vereadora Fernanda do Nelsão (Solidariedade) formam vias alternativas.
Na briga dos campo-larguenses para Deputado Federal, nomes como Romeu Zanlorenzi (PSB), Luiz Adão (PSDC) e de Marcelo Puppi (DEM) também aparecem como opções. No caso de Zanlorenzi, a situação ficou ainda mais complicada devido às divergências entre os membros de seu partido, que defendem sua candidatura a Federal, mas não concordam com a imposição da executiva socialista em lançar também um nome para Estadual.
Todo esse cenário começa a ser desenvolvido somente a partir de março, após o Carnaval e, até junho, mês das convenções partidárias, muitas candidaturas podem sequer tornarem-se possíveis. O que os milhares de eleitores campo-larguenses esperam é que haja sensibilidade política e que o desejo de ver a cidade representada na Assembleia, e até mesmo na Câmara, seja respeitado.