13/02/2014
Abóbora, moranga, jerimum... O vegetal que recebe diversos nomes chegou ao Brasil com os portugueses, na época do descobrimento, e, hoje, é cultivada em todo o país.
Por aqui, aproveita-se a polpa, as sementes, as folhas e até mesmo o miolo.
Muito consumida em todo o mundo, é originária das Américas. No continente, teve grande importância para os índios, que a utilizavam como alimento e por suas propriedades medicinais.
A abóbora é boa fonte de BETACAROTENO, VITAMINA C e VITAMINA E, que têm propriedades antioxidantes, e de VITAMINAS DO COMPLEXO B. É rica, ainda, em FIBRAS e fonte de CÁLCIO, FÓSFORO, FERRO e POTÁSSIO.
Suas sementes (e o óleo extraído delas) são boa fonte de ZINCO e GORDURAS INSATURADAS (benéficas ao coração), e contém boa quantidade de FERRO.
Por conter boas quantidades de nutrientes antioxidantes, o consumo de abóbora parece estar associado a uma redução no risco de certos tipos câncer, doenças cardiovasculares, derrames e problemas oculares, como a catarata.
Alguns estudos mostram que as fibras da abóbora ajudam a diminuir a sensação de fome e, por isso, contribuem para dietas que visam gerenciamento do peso.
Graças às gorduras insaturadas, presentes em suas sementes e no óleo extraído delas, a abóbora está associada a promoção da saúde cardiovascular. São essas gorduras que controlam os níveis de colesterol no sangue.
Já o ferro e o zinco, presentes na abóbora, estão relacionados, respectivamente, a formação adequada glóbulos vermelhos que levam oxigênio para todo organismo e ao bom funcionamento do sistema imunológico.
A abóbora inteira mantem-se bem fora da geladeira. Picada, conserva-se por alguns dias na geladeira dentro de saco plástico.
Se preferir, os pedaços podem ser congelados crus, pré-cozidos ou em forma de purê.
As abóboras, na verdade, substituíram os nabos, usados desde 2000 a.C. A tradição surgiu com os irlandeses que, ao chegarem na América, e não encontrarem nabos em abundância, acabaram substituindo o vegetal pela abóbora.
Esculpida sob a forma de um rosto, e com uma vela em seu interior, a abóbora é um dos símbolos máximos do Halloween. A festa — cuja origem remonta às regiões da Grã-Bretanha e Gália, nos anos 600 a.C. — marcava, originalmente, o final do verão no calendário celta. Exportada para os Estados Unidos, ganhou outra tradição, a do dia das bruxas, onde as crianças se fantasiam e batem à porta das casas pedindo doces, no rastro da deliciosa ameaça: "gostosura ou travessura?"
(Fonte: Nestlé Profissional)