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Opinião

Liberação de parte da nova pista da BR-277

Liberação de parte da nova pista da BR-277

08/02/2014

A partir desse domingo (09), um trecho de sete quilômetros da nova pista da BR-277, em Campo Largo, será liberada para o tráfego de veículos. Trata-se do trecho localizado entre o Itaqui de Cima e  a Rondinha, cujas obras foram concluídas recentemente e a sinalização implantada. Os beneficiados com esta nova pista, por enquanto, são  principalmente os moradores da região que, até agora, só tinham como alternativa trafegar pela pista atual, que vai continuar funcionando com tráfego pesado até meados de 2014, quando  as obras de duplicação serão concluídas.

Colocar o novo trecho em funcionamento é, também, um exercício de funcionamento da nova via, quando grande parte dos usuários campo-larguenses vai se acostumando com o tráfego. Quando, em junho ou julho, todo o fluxo da BR-277 pista sentido Curitiba for liberado, os moradores da região já estarão familiarizados com a pista. As obras dos últimos quatro quilômetros, entre a altura do Posto Mariental e o trevo da pista Norte com a PR-423, atrasaram devido às dificuldades com o processo de desapropriação, mas agora avançam com normalidade.

A nova pista da BR-277, que vai liberar para a cidade uma avenida com cerca de dez quilômetros, representa muito para os campo-larguense, que terão mais segurança e menos dor de cabeça na travessia da pista, hoje quase impossível, principalmente nos horários e dias de maior movimento. Transformar esse trecho velho da rodovia numa avenida é  uma missão para os próximos governantes da cidade, mas que precisa começar hoje.

Outro detalhe importante sobre a transposição da BR-277, que precisa ser observado pelos campo-larguenses, é que a pista velha vai continuar em funcionamento, apenas será proibido o tráfego de caminhões, enquanto o tráfego de automóveis e ônibus pode continuar, por opção dos motoristas. Os pontos que hoje representam dificuldade para a transposição desta pista, vão continuar e, num futuro não muito distante, serão necessárias trincheiras e viadutos, como ocorre hoje em Curitiba, com a Linha Verde.

A luta dos campo-larguenses por melhorias na transposição da BR-277, em outros pontos, deve continuar.