25/01/2014
No início desta semana terminou o prazo para as matrículas dos aprovados no Sistema de Seleção Unificada – Sisu, sistema por meio do qual os participantes do Enem têm maiores chances de vagas em instituições públicas de ensino superior. Foram quase 2.600.000 inscritos nesta primeira edição, que ofereceu 171.401 vagas em 4.723 cursos de 115 instituições públicas de educação superior.
Em meio a tantas vagas, o assunto “cotas” voltou a ser discutido em todo o Brasil. O tema ainda é polêmico quando se trata de cotas raciais. Para muitos, destinar vagas pela cor da pele ou raça já é uma atitude preconceituosa e não inclusiva; isso porque já os trata de maneira diferente. Dizer que é uma raça menos favorecida no Brasil - até por toda a história de colonização e que infelizmente ainda perdura nos dias de hoje, dando menos oportunidades a essas pessoas – isso todos devem concordar. Mas então por quê não dar o mesmo tratamento que é dado para muitos brancos, que também não têm oportunidade? Só pela cor da pele? O que muda entre uma raça e outra, se eles têm o mesmo Governo? Governo este que precisa investir mais em educação, na família, em oportunidade de emprego, de lazer, de cultura, de inclusão social. E isso precisa para todos os brasileiros.
Até mesmo as cotas para estudantes de escolas públicas não deveriam existir, se o ensino público fosse de qualidade. É uma forma de mais uma vez enganar o povo de que estão fazendo seu melhor? Mas por que não deixar de gastar milhões com viagens, com caixa 2, com super salários aos políticos, superfaturamento, entre tantos outros gastos que só são possíveis, se o povo brasileiro aceita quieto, contentando-se com cotas, bolsas e afins?
Será que existe interesse em melhorar a educação? Fazer com que nosso povo seja realmente instruído, entenda de política, de economia e que tenha um melhor poder de argumentação e entendimento? Não deve ser interessante para o Governo, o qual remunera mal os professores e não dá uma estrutura adequada.
A base está na educação, para evoluirmos profissionalmente, socialmente, para construirmos estruturas familiares e trilharmos um caminho que dura toda a vida.