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Opinião

Tempestades ficam mais fortes e intensas

Tempestades ficam mais fortes e intensas

14/12/2013

Nesta época do ano as tempestades acontecem em todo o País, causando menor ou maior destruição, dependendo do lugar, da região. Rios que enchem além da conta, inundando bairros inteiros; barrancos descem as encostas, soterrando vilas, cidades; árvores são arrancadas de suas raízes ou simplesmente quebradas pela força dos ventos. Esses acontecimentos têm, nos meses de novembro, dezembro e janeiro, ano sim, ano não, maior ou menor intensidade. É o normal, mas a intensidade desses fenômenos não parece tão normal. As tempestades de Verão, a cada ano, parecem mais fortes, mais intensas, e causam mais e mais destruição e mortes. Seriam sinais das mudanças climáticas que o planeta vem sofrendo?

Nos últimos dias, moradores de alguns bairros de Campo Largo viveram momentos de tensão, de pavor, devido à velocidade dos ventos que destelharam casas, arrancaram árvores e, pasmem, até um casa inteira, no Gorski, foi “arrancada” dos seus alicerces e arrastada por cerca de dois metros, ficando completamente destruída. Para tanto, os ventos devem ter passado muito dos 80km/h. O mesmo temporal, e os outros que se seguiram, causaram graves prejuízos à rede elétrica em vários bairros da cidade, e no interior, deixando muita gente, e até  algumas indústrias, sem eletricidade, por muito tempo. Prejuízo.
Mas não é a questão econômica, apenas, é o que realmente está acontecendo com o nosso planeta, cada vez mais hostil, mais perigoso para os humanos. Estaria, a nossa civilização, consumindo mais recursos naturais do que o planeta consegue repor? Estaríamos poluindo a Terra, além da conta? Estamos marchando para a destruição em massa da nossa espécie? Há possibilidade de reversão? Conseguiremos sobreviver?

Os extremos dos fenômenos climáticos se repetem por todo o globo. Numa região, seca de matar, calor insuportável, fogo; em outra, frio intenso, tempestades de neve; mais adiante, terremotos, erupções vulcânicas, furacões e tempestades. Todos esses fenômenos sempre acompanharam o planeta, sem grandes consequências, mas atualmente parece que algo está desequilibrado, fora do controle, há exarcebação.

O homem, diante de forças incontroláveis, nada pode fazer, senão contar os mortos e somar os prejuízos. Não pode fazer quando o caos se instala, mas é possível prevenir, sim. Basta que cada um de nós façamos a nossa parte, consumindo menos, poluindo menos, e ajudando a Natureza a repor as florestas, a limpar os rios e proteger as encostas, ou será, mesmo, o fim.