30/11/2013
Campo Largo não tem uma via principal de acesso, adequada ao volume de tráfego que a cidade recebe, todos os dias, principalmente nas horas de “pico”, de maior movimento. A nossa “avenida”, a Padre Natal Pigatto, é estreita e tem vários problemas. Há um ano, um recape feito às pressas deixou a avenida um pouco melhor do que era, apesar do asfalto “tábua de lavar roupa”. Mas foi apenas isso, um remendo, no qual o Município gastou muito dinheiro, e gastou mal. O problema principal daquela artéria, a sua largura, nem ao menos foi estudado.
O volume de tráfego aumenta dia-a-dia. Nos horários de pico é irritante andar a dez por hora, atrás de uma fila de dez, 20 veículos, “puxados” por um caminhão lento, no sentido centro-bairro. O sentido contrário é igualmente problemático, principalmente nos semáforos. Já tem gente pensando em vender suco de frutas e água, para os motoristas, tão longo é o período de paralisação do fluxo. O dinheiro gasto na “readequação”, no ano passado, foi jogado fora, não serviu para nada. Hoje, a população já reclama por nova intervenção naquela avenida, com o seu necessário alargamento.
Um dos problemas mais sérios está na rotatória com a Rua Xavier da Silva. Além de muitos motoristas não entenderem que tem a preferência quem está circulando na rotatória, o perigo de acidentes se multiplica por conta de falha no projeto ou na sua execução. Quem desce sentido bairro ao centro (vindo da BR-277), ao chegar na rotatória tem a surpresa da faixa de rolamento “desaparecer”. A via tem duas faixas, mas na entrada da rotatória só uma. O resultado são pequenos abalroamentos laterais, que qualquer dia podem se transfromar em um acidente sério, com feridos e possivelmente até mais grave.
Para não colidir com o veículo que trafega no lado, muitos motoristas que transitam pela faixa da direita, ao chegarem na rotatória acabam subindo no calçamento. Todos os dias, dezenas de casos dessa natureza são registrados por quem mora ou trabalha nas proximidades daquela rotatória. Na calçada, é possível ver o estrago provocado pelos rodados dos veículos mais pesados, cacos de lanterna e até pequenos pedaços de para-choques.
O pior é que tanto os motoristas que estão na faixa da direita, quanto os que trafegam pela faixa da esquerda, acham que estão na sua faixa, apesar de só caber um. Dois carros pequenos, com muita boa vontade, cabem, mas se tem um grande ao lado, o problema se torna de difícil solução. O que fazer?