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Opinião

Natal pode ser mais caro para trabalhador

Natal pode ser mais caro para trabalhador

09/11/2013

O Natal de 2013 será mais caro do que o de 2012, em pelo menos 12%. Os economistas antecipam uma retração nas compras de produtos importados e o consumo maior de bebidas e alimentos de época, produzidos no País. O preço do vinho trazido do exterior subiu de 8% a 12% em relação ao do Natal de 2012 e os brinquedos importados também estarão com preços mais elevados no Natal deste ano, em média de 10% a 15%, podendo chegar até a 30%”.

Com esse panorama, o trabalhador, que dificilmente compra vinhos chilenos, argentinos e europeus, já pode começar a pensar nos vinhos nacionais para acompanhar a Ceia. O brasileiro tem o hábito de colocar na mesa nozes e castanhas importadas. A Castanha do Brasil substitui, com vantagem de qualidade e preços, esses produtos. Como o Natal, no nosso Hemisfério, acontece no Verão, não necessitamos consumir carnes e frutas conservadas. Peixe fresco pode ser tão bom quanto o Bacalhau norueguês, e o nosso Peru ou o Chester, e até mesmo o humilde frango são os mesmos que os europeus consomem, na maioria dos países, porque somos nós que os produzimos. As frutas secas podem ser substituídas, com vantagem de preço e teor nutricional, pelas nossas frutas tropicais, de época.

Os europeus morreriam de inveja de nós, se vissem, no Natal, uma mesa cheia de frutas frescas, manga, melão, melancia, pêssego, uva, como as que são possíveis encontrar em qualquer frutaria, aqui mesmo. Quanto às carnes, o raciocínio é o mesmo. Por que imitar os europeus se os nossos produtos são melhores e mais baratos? Por que não uma deliciosa costela de Fogo de Chão, um Frango na Cerveja ou um belo Cordeiro assado, para reunir a família na Ceia?

Quanto ao “Papai Noel”, as crianças dificilmente escaparão dos brinquedos “xing-ling”, mas é preciso, também nesse ítem, o cuidado dos pais, quanto à qualidade, a toxicidade e os perigos de peças pequenas. As ruas estão cheias de produtos piratas, trazidos do Paraguai, porque os nossos goverrnos não são competentes para coibir o contrabando nas nossas fronteiras. Cabe, portanto, aos pais, o cuidado na hora de comprar um brinquedo, porque até mesmo na composição do plástico chinês pode estar uma armadilha perigosa para a saúde das crianças.