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Opinião

Nossa louça, nosso importante símbolo

Nossa louça, nosso importante símbolo

07/09/2013

Campo Largo, um dos mais importantes municípios do Paraná, Capital Nacional da Louça, está realizando, nesta semana (cinco a 15), a sua 23ª Feira da Louça. Esse mais tradicional evento da cidade encerra, em si, não apenas uma feira de negócios, mas representa também a própria história do Município e da sua mais importante vocação econômica, a louça.

Louça e cerâmica são produtos que se confundem com o nome da cidade. Em qualquer lugar do Brasil e do mundo é possivel encontrar os nossos produtos, basta olhar o carimbo no fundo da louça, ou é Schmidt ou é Germer, é de Campo Largo. É como a água mineral Ouro Fino, que também é uma marca registrada do nosso Município. Esta certeza é motivo de orgulho para todos os campo-larguenses que, hoje, além da louça e da água também podem abrir o capô de veículos Fiat e encontrar um motor produzido aqui ou, mais ainda, ao tomar leite ou suco, verificar a embalagem longa vida Sig Combibloc.
Louça, água, embalagem, motor, tratores, em breve embalagens de medicamentos em hospitais, tudo leva a marca do talento, do trabalho e da dedicação dos campo-larguenses.

Mas falta muito, sentimos ao longo dos últimos 20 anos, pelo menos, a falta de incentivos públicos, de força política, de luta em defesa de um “campo-larguismo” forte, capaz de decidir ações e obras importantes, que são extremamente necessárias para alavancar o desenvolvimento do nossos Município.
A implantação do ”desvio” da BR-277, obra que deve ser entregue nesse final de ano, não é nenhum favor que o Governo do Estado nos faz. A duplicação é apenas uma parte do que deveria ser feito, com vias marginais ligando a cidade à Curitiba, em ambos os sentidos da pista, por exemplo.

Na semana passada vivemos um momento que deverá se repetir constantemente, daqui para a frente, na medida em que se adensa o tráfego de veículos nesse trecho rodoviário. Uma colisão múltipla, com oito veículos, causou congestionamento de mais de dez quilômetros, complicando a vida de milhares de pessoas. Felizmente foi um acidente sem vítimas, apenas com danos materiais. E quando acontecer um acidente mais grave, com mortos e feridos, por onde nós passaremos para chegar à Curitiba ou voltar para casa?

Campo Largo precisa aprender a exigir seus direitos, como grande cidade que é. Precisamos, por exemnplo, de um Centro de Eventos capaz de receber uma grande festa, que reuna toda a economia do Município, quem sabe uma Festa da Louça.