19/04/2013
Os corruptos querem mesmo tomar conta do Brasil. Para eles, enquanto menos polícia, enquanto menos fiscalização, melhor. Querem engessar o Ministério Público, acabar com a liberdade de Imprensa, com a liberdade de expressão, talvez queiram até tornar crime qualquer denúncia contra eles. Essa “onda” de inversão de valores já vem há muito tempo sendo aplicada em doses homeopáticas pelos que querem roubar e não serem atingidos pela Lei.
O “Mensalão” é um exemplo clásico do quanto alguns homens, que chegaram ao poder, direta ou indiretamente, são prepotentes e acreditam estarem acima da Lei. Sempre negando a sua participação nos crimes, mesmo com provas cabais da sua participação, eles mentem, ameaçam processar quem os denuncia, pagam milhões para os maiores advogados do País, para que os defendam e tentam, até, mudar o rito do Poder Judiciário, em seu benefício.
Felizmente a Democracia Brasileira é bem construída, forte em seus alicerces e temos alguns Ícones que são indestrutíveis, com destaque o STF - Supremo Tribunal Federal, o Ministério Público, a Imprensa. Com base na Constituição, esses atores são verdadeiros guardiões da Constituição, da Lei, da Justiça e da Ética, e pouco ou nada escapa do seu crivo. Felizmente.
Agora mesmo, o Ministério Público está convocando os cidadãos para apoiá-lo na luta contra os corruptos. Querem, através da PEC 37 (Projeto de Emenda da Constituição), acabar com o Poder de Investigação, do Ministério Público. Se isso acontecer, nós poderemos perder um dos tripés, um dos guardiões da Democracia, da Lei e da Ética no País. Ficaremos enfraquecidos, e os corruptos encontrarão terreno fértil para agir, e roubar o pouco que resta para a população.
Ser cidadão é, antes de tudo, participar. E o Ministério Público precisa da ajuda dos cidadãos de bem. Participe, entre na página do Ministério Público do Paraná <www.mp.pr.gov.br> e vote contra a PEC 37. Só uma reação gigantesca do povo brasileiro poderá barrar a tentativa dos corruptos de transformar o Brasil no Paraíso dos Ladrões.
