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Opinião

Campo Largo pode e deve exigir mais

Campo Largo pode e deve exigir mais

28/03/2013

A duplicação dos 11 quilômetros da BR-277, entre o Itaqui e a Rondinha, já é quase realidade. Na Terça-feira, o governador Beto Richa esteve na cidade para a inauguração do viaduto sobre as duas pistas, ligando a região da Lagoa ao Guabiroba. O viaduto, com certeza, vai salvar a vida de dezenas de pessoas e mudar a história de vida de muitas famílias, porque todos os anos eram registrados graves acidentes com mortes, naquele cruzamento. A partir de agora, não mais.

As obras de duplicação dos 11 quilômetros, que incluem outras obras para maior segurança aos usuários da rodovia e aos campo-larguenses que precisam transpô-la, devem ser concluídas até Junho ou Julho. Reivindicadas há pelo menos 20 anos, as obras são uma bênção para nós. Mas tudo isso ainda é pouco. Nós, os campo-larguenses, merecemos e devemos exigir mais, mais trincheiras, mais segurança, mais passarelas e vias marginais, em toda a extensão do trecho entre Campo Largo e Curitiba.

Nos últimos anos, o aumento do fluxo de veículos, nesse trecho da rodovia, foi considerável. Hoje passam pela região perto de 50 mil veículos por dia, e esse número deve aumentar ainda mais. Nos feriados, com o aumento do fluxo para o interior do Estado e para as praias, aumentam também os perigos de acidentes e mortes que, em geral, envolvem moradores da região. Nesta época do ano, na safra de grãos, aumenta também o fluxo de caminhões com cargas pesadas, intensificando o efeito de corte que a rodovia exerce sobre o fluxo urbano e os perigos de acidentes.

A construção de vias marginais em toda a extensão entre Campo Largo e Curitiba, em ambas as margens, é uma necessidade cada vez maior. Essas vias deverão, no futuro, reduzir a pressão do tráfego sobre a rodovia, permitindo que os campo-larguenses possam ir e vir, entre as duas cidades, sem utilizar esse trecho rodoviário. Para tanto, além de vias marginais, serão necessárias novas trincheiras e passarelas.

Mas para conseguir estas obras a tempo de evitar muitos acidentes e mortes, e muitos outros transtornos, os campo-larguenses necessitam reivindicar, colocar estas necessidades como prioridade na pauta de negociações com o Governo do Estado. Campo Largo já tem força política e econômica suficientes para mostrar às autoridades do Estado e da União, que tem direitos e necessidades que precisam ser observados.