01/03/2013

Está sobrando emprego nas fábricas de Campo Largo  e região. Os empresários estão encontrando dificuldades para refazer o quadro funcional, já que quase que diariamente, pelo menos um trabalhador pede demissão. Alegam os mais variados motivos, mas, sabe-se, o maior deles é a oferta de trabalho em outra empresa, às vezes por um salário praticamente igual, mas com uma “Cesta de Vantagens” mais atraente.

As grandes empresas levam alguma vantagem na “guerra” para conquistar e manter os seus funcionários, mas até estas enfrentam problemas. O mercado é muito dinâmico e os trabalhadores mais qualificados têm, sempre, uma proposta melhor, com maiores salários e uma cesta de “bondades” mais robusta.

Em conversa com um empresário local, um industrial, a Reportagem da Folha de Campo Largo soube de detalhes dessa incrível disputa por mão-de-obra, que vive um dos momentos mais fortes da História. A dificuldade de contratação de mão-de-obra é tão intensa que, em alguns setores já se busca o trabalhador em outros países. É difícil conseguir profissionais oferecendo-se salários inferiores a R$ 1.200,00 e uma cesta de vantagens que não possua convênio com plano de saúde, farmácias, dentistas, e uma boa cesta básica, dentre outras, como o prêmio assiduidade, que muitas vezes chega a quase dobrar o salário.

O trabalhador já não teme mais pedir a conta. Sabe que se entregar o currículo, hoje, em uma empresa, amanhã já estará trabalhando, muitas vezes até ganhando mais, e com mais vantagens. Mas o mercado sente a falta, principalmente, de trabalhadores qualificados, para funções que exigem conhecimento técnico e experiência. Os mais requisitados são os técnicos em Mecânica, Informática, Solda, Alimentos, Cerâmica e Porcelana. Também faltam, no mercado, profissionais da Construção Civil com ou sem experiência.

Participar de um curso técnico, com  o objetivo de entrar no mercado de trabalho, com salário mais atraente, é uma decisão inteligente.