28/12/2012

Nos últimos meses, a Folha visitou todos os bairros  de Campo Largo, procurando fazer um diagnostico de tudo o que estava bom, e o que precisva melhorar. Em primeiro lugar a população elegeu a situação das ruas e das calçadas como prioridade, além de saneamento básico (esgotos), Segurança, Saúde e Educação, nesta ordem. A cidade evoluiu em vários aspectos, nos últimos anos, na atração de empresas e geração de empregos e em obras realizadas pelos governos Estadual e Federal, em parceria com o Município.

Um dos grande problemas enfrentados pela cidade, a transposição da BR-277, está se tornando realidade. A obra, entretanto, não vai solucionar todos os problemas que a rodovia causa, com o crescente adensamento do tráfego. Há, sim, a necessidade urgente de construção de trincheiras, no trecho que vai da Rondinha ao Jardim Guarani, em pelo menos três pontos, na altura da Vila São Luiz, no Cercadinho e no Jardim Guarani. A cidade necessita, ainda, de caminhos alternativos para que seus moradores chegem a Curitiba, evitando a rodovia, e a construção de vias marginais pode ser a alternativa mais correta. A cidade precisa, entretanto, querer isso, e sua população e autoridades reivindicarem unidas, para que as obras se tornem realidade.

Os moradores da Ferraria sentem a necessidade de mais atenção do Poder Público, inclusive nesse ítem de interligação com Campo Largo. O caminho atual é difícil e precário.

Há comunidades que vivem praticamente isoladas da cidade, como as colonias Rebouças e Campina, por falta de pavimentação nas estradas.  Isso sem se falar nas comunidades do Interior, que também ficam isoladas, pela distância e pela falta decondições das estradas.

Bairros mais centrais convivem com os problemas de Segurança e as condições de manutenção das ruas. As pavimentadas têm muitos buracos e as que receberam a operação tapa-buracos, têm muitas irregularidades, com os remendos realçados, causando desconforto para quem está trafegando em qualquer tipo de veículo, mesmo nos que têm sistema de amortecedores mais modernos.

Os problemas causados pela falta de manutenção das ruas e calçadas se refletem até no Calçadão da XV de Novembro,  e na praça da Matriz, dois dos principais cartões de visitas da cidade. O calçamento apresenta depressões e, na cobertura de petit-pavè das praças, existem muitos buracos e ondulações causadas pelas raízes das magnólias.

A cidade tem, ainda, outros problemas de acesso, como a Ema Taner de Andrade, que teve a metade duplicada e a outra metade ficou a Deus dará. Teremos, a partir da segunda metade de 2013, uma grande demanda para a Lagoa, onde funcionará o novo Pronto Socorro e o novo Hospital Nossa Senhora do Rocio. Há a necessidade de construção de um binário, com aquele destino.

A nova administração municipal deverá ter muito trabalho para solucionar estas e muitas outras questões que afetam diretamente a vida dos campo-larguenses.