08/08/2012

Fonte:AEN-PR

O Governo do Estado está capacitando nesta semana cerca de 60 profissionais da Saúde, Defesa Civil, Assistência Social e Corpo de Bombeiros para apoiar ações de saúde em situações de desastres no Paraná. O treinamento começou nesta terça-feira (7), em Curitiba, e segue até quinta-feira (9).

Emjulho deste ano, o Governo do Estado concluiu o plano de ação para o enfrentamento de desastres no Litoral. A estratégia será estendida a todo o Paraná e prevê integração entre 29 órgãos governamentais para um atendimento rápido e efetivo da população afetada.

“O risco está sempre presente, por isso devemos ter uma retaguarda preparada para atuar rapidamente quando necessário”, explicou o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz. “Nosso objetivo é diminuir o impacto de eventuais desastres, evitando mortes ou danos maiores à saúde da população”, acrescentou.

No início de 2011, o Litoral paranaense sofreu com fortes chuvas que deixaram mais de 11 mil desabrigados. O fenômeno natural afetou principalmente áreas não povoadas e prejudicou a infraestrutura da região. Na época, a principal dificuldade foi a falta de unificação dos protocolos de atendimento.

Com a estruturação do plano estadual será criada uma rede integrada, com ações articuladas para antes, durante e após os desastres. O governo também já fez o mapeamento de algumas áreas de risco do Paraná e manterá uma estrutura de logística preparada para atuar nessas situações.

TREINAMENTO – A técnica do Ministério da Saúde Dulce Cerutti apresentou a política nacional para a área e as principais ocorrências atendidas pelo governo federal nos últimos anos, como os deslizamentos em Santa Catarina (2008) e no Rio de Janeiro (2011).

Segundo Dulce, embora cada região tenha sua particularidade, “é importante que se conheça as experiências de atuação de cada Estado, a fim de copiar os acertos e não cometer os mesmos erros”. Ela também destacou a importância da parceria entre os diversos setores da Saúde, como a Urgência e Emergência, a Assistência e a Vigilância em Saúde.

A área de comunicação também tem um papel importante em situações do gênero. “Nestes momentos o pânico toma conta da população. Materiais educativos e o apoio da mídia são essenciais para informar o que pode ser feito para prevenir doenças e facilitar o trabalho das equipes de apoio”, disse a técnica do ministério.