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Opinião

Tempo de Democracia e de novos caminhos

Tempo de Democracia e de novos caminhos

06/07/2012

As eleições municipais que se avizinham mostram que é tempo de aperfeiçoamento da Democracia. É através do voto livre e consciente que o eleitor aprende a escolher, dentre os candidatos que se apresentam, qual deles será melhor para a sua cidade, para o seu Estado, para o País.

O Brasil vive, hoje, um período de aprendizado democrático da sua população. Dizem que a roubalheira na política é uma doença antiga, que está no DNA dos brasileiros, desde à época do Descobrimento, até à Ditadura e, também agora, quando há liberdade de opinião, de Imprensa, política. Mas nunca, em tempo algum, se viu tanta denúncia e tantos fatos comprovados, de desvio de dinheiro público.

Hoje mesmo, o Congresso Nacional apura denúncias de envolvimento de um senador e dois governadores, com um bicheiro corrupto. Nas investigações, escancara-se a ferida da corrupção, que atingiu o coração  de governos e políticos. São homens que, ao que tudo indica, ao longo das suas vidas, se envolveram nas teias do poder, negociando favores e acertos ilegais, em benefício próprio e para beneficiar parentes e amigos.

Essa face suja da política é renegada pela grande maioria dos eleitores. O brasileiro é um povo trabalhador, honesto, e não compactua com o errado. Não se pode aceitar que o dinheiro que o Governo nos exige, em impostos e taxas, sirva para bancar a vida nababesca que alguns corruptos desfrutam. Não se pode admitir que o Estado pague salários milionários a funcionários que, na iniciativa privada estariam recebendo pouco mais de 10% do que recebem, hoje, dos cofres públicos, e mesmo assim estariam recebendo um bom salário.  

O País precisa, como um todo, ser passado a limpo, precisa de um choque de moralidade, de justiça e de honestidade. E só a política, que tantos problemas nos criou, pode ser usada como arma para resolver esse problema. Só o voto livre e consciente, é capaz de, ao longo da História, moldar o caráter dos nossos representantes políticos, de governos, de instituições. A cada erro, a cada experiência errada, o eleitor precisa refletir o que fazer, na próxima eleição, em quem votar, e em quem confiar. Talvez demore a acontecer, a aparecerem os resultados, mas o caminho é esse, o do erro e acerto. A cada eleição temos a chance de melhorar, de mudar, de escolher. Por isso, as esperanças se renovam e, nesse Sete de Outubro, novamente nós, os eleitores, seremos os atores desse espetáculo que se chama Democracia.