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Política

PSB de Campo Largo propõe aliança forte entre lideranças

PSB de Campo Largo propõe aliança forte entre lideranças

25/05/2012

A união entre os partidos da base do governador Beto Richa está sendo defendida pelo PSB de Campo Largo para tentar aglutinar as lideranças políticas que se opõe ao PMDB do prefeito Edson Basso. O favorito para a convenção do PSB, o pré-candidato a prefeito Carlos Andrade, destacou a importância de uma grande aliança entre DEM, PSDB, PSDC, PV, PSD, PSC e PP: “Todas essas lideranças têm em comum o desejo implementar um novo modelo de gestão para o Município. Uma mudança profunda que possa garantir o desenvolvimento da cidade”.
Os líderes mencionados por Carlos Andrade são personagens importantes na eleição deste ano.  No DEM aparece Marcelo Puppi, ex-vereador e filho do ex-prefeito Newton Puppi; o PSDB apresenta o advogado Maurício Rivabem e o ex vice-prefeito Romeu Zanlorenzi; no PSDC, Emidio Pianaro Júnior, ex-prefeito, é um nome que reúne força e tradição, e no PP outro ex-vice prefeito, Edilson Stroparo, encabeça ao lado de Sandra Marcon, do PSD, um bloco de oposição.
Já o PSC de Aristeu Rivabem não integra o grupo ligado ao governador, mas defende a mesma linha de divergência à Gestão Basso que os demais. Juntamente com o PSB de Carlos Andrade e Achilles Munaretto, o anúncio de uma aliança entre esses partidos poderia mudar completamente os rumos do pleito eleitoral.
A grande charada está na escolha de um nome de consenso para agregar essas forças. Todos são pré-candidatos em seus respectivos partidos e alguns sequer abrem mão da cabeça de chapa. Com a indecisão do bloco dos aliados de Richa, o PMDB do atual prefeito Edson Basso segue reunindo partidos em torno da candidatura de Udo Schimidt. Além do PDT agora o PSL se junta oficialmente ao candidato governista.
O agrupamento defendido por Carlos Andrade é, segundo ele, o melhor caminho – “Seria uma chapa forte. Uma administração forte” – completa. Não há dúvida que uma aliança entre tais partidos reuniria nomes experientes e de grande capital político. As conversas vêm e vão. Ao contrário do clima intolerante de alguns meses atrás, esses partidos têm dialogado entre si. Resta saber se o resultado desse diálogo construirá uma coligação entres eles.