17/02/2012
Na última semana, a Folha recebeu duas reclamações de leitores sobre a Saúde no Município. As queixas eram relacionadas a atendimento no NISS III e à preocupação da qualidade do serviço prestado no Centro Médico.
Uma das leitoras comentou que no final de semana precisou de atendimento pediátrico para seu filho e não encontrou nenhum disponível em Hospital particular na cidade, que tinha apenas Clínico Geral. Ela tentou no Hospital Infantil, que só atende por encaminhamento e então precisou ir ao Centro Médico, onde encontrou um pediatra. Mas, segundo ela, esta foi sua última opção devido à insegurança que tem pelo atendimento dos médicos e equipe no local. “Eu fico indignada com a situação da Saúde no município. Pago plano de saúde pra não ter quem atenda meu filho. E ter que levar no Centro Médico depois da história do chumbinho, como vou onfiar?”, revela.
Informada sobre a situação, a secretária municipal de Saúde Chrystiane Chemin diz que já é um ponto positivo esta mãe encontrar um pediatra em um hospital público, que oferece um atendimento gratuito à população. A secretária explica que o Hospital Infantil só atende em casos de média e alta complexidade. Quanto ao Centro Médico, afirma que a ala infantil foi reativada e há pediatras prestando atendimento também aos finais de semana. Sobre o chumbinho, Chrystiane explica que já foi aberto sindicância para analisar o caso, que está nas mãos do Ministério Público. “Tudo que podia ser feito já foi feito. Nós temos liberação da Vigilância do Estado para continuar atendendo normalmente. Todas as mães podem ficar tranquilas para levarem seus filhos”, assegura.
Outro caso de reclamação foi de uma senhora que desde o final do ano passado está tentando marcar consulta com um dermatologista no NISS III, e não consegue horário. Na semana passada ela foi novamente ao local e disse que a atendente começou a gritar com ela. “Fiquei até com vergonha da minha neta que estava junto presenciar esta situação. Precisam colocar pessoas mais preparadas e com paciência para explicar”, reclamou.
A secretária de Saúde disse que esse caso será analisado, mas que estranhou o ocorrido. De acordo com a coordenação do NISS, a atendente tem um tom de voz mais alto e em nenhum momento desrespeitou a senhora. Quanto ao atendimento de dermatologista, realmente ainda não há horários abertos.