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Saúde

Selênio na dieta brasileira

Selênio na dieta brasileira

17/02/2012

O selênio é um mineral (micronutrien¬te) essencial a muitos processos corporais, estando presente em quase todas as células, principal¬mente nos rins, fígado, pâncreas e testículos.
O selênio faz parte de uma enzima antioxidante (glutationa peroxidase) que atua no interior da célula convertendo compostos tóxicos em atóxicos (peróxido de hidrogênio) resultando na redução de radicais livres.
A ação do selênio parece es¬tar relacionada com a vitamina E, com as duas substâncias agindo sinergicamente na cura da doen¬ça hepática e de certas afecções musculares. Pode ajudar na pre-venção do câncer, problemas car¬díacos, cataratas e até acidente vascular cerebral.
O selênio é absorvido no tra¬to gastrointestinal e armazenado em maior concentração no fígado e nos rins. Sua deficiência pode causar menor eficiência no con¬sumo de oxigênio, mialgia, dege-neração pancreática e sensibilida¬de muscular, maior suscetibilidade ao câncer.
Já o seu excesso pode causar fadiga muscular, colapso vascular periférico, congestão vascular in-terna, unhas fracas, queda de ca¬belo, dermatite, alteração do es¬malte dos dentes, vômito.
As principais fontes de selê¬nio são: castanhas-do-pará, frutos do mar, aves e carnes vermelhas, grãos de aveia e arroz integral; Além do solo no qual todos foram cultivados.
O consumo adequado de se¬lênio é necessário para se alcan¬çar uma ótima saúde e expecta¬tiva completa de vida. Trabalhos recentes mostraram evidências de que a população de São Pau¬lo apresenta baixa ingestão des¬te mineral. Esta está relacionada à dieta habitual da população e ao teor do mineral no solo, que se di¬ferencia entre as regiões do país. No Norte e no Sul, bem como no litoral, o solo é mais rico em se¬lênio que, consequentemente, é mais absorvido pelas plantas. Nas regiões Sudeste e Centro-Oes¬te existe maior deficiência do mi¬neral.
Apesar da preocupação com a qualidade da dieta, devemos ter maior atenção nos casos de su-plementação, pois como já foram descritas, as megadoses que o or¬ganismo não tem capacidade de absorver e utilizar adequadamen¬te, são prejudiciais ao organismo.