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Saúde

Cores estimulam o Paladar infantil

Cores estimulam o Paladar infantil

27/01/2012

A cada refeição uma batalha. A criança se recusa a experimentar novos sabores, especialmente quando se trata de verduras e legumes.

Normalmente são os próprios pais que liberam o cardápio, com medo de os filhos comerem menos do que eles consideram suficiente. Assim, os pequenos saciam a fome com salgadinhos, achocolatados e biscoitos entre as refeições. A consequência é que na hora de encarar a mesa, não têm disposição para conhecer novos sabores e texturas. Acabam optando pelas mesmas fontes de carboidratos de sempre – batata, pão, macarrão, arroz – de gosto menos marcante e fáceis de mastigar.

Para resolver o problema é necessário muito bom senso. Ninguém fica desnutrido porque passou um dia sem comer direito. Se a criança não quiser comer nada na hora do almoço, por exemplo, a recomendação é deixá-la em jejum até a próxima refeição (que seria o lanche da tarde), pois é preciso sentir um pouco de fome para entender a importância da alimentação.

E como fazer a garotada se interessar por frutas, verduras e legumes?
Os pratos devem ser coloridos e, quando possível os alimentos podem ser cortados em formatos diferentes.

Além de atrair as crianças, um prato colorido significa diversidade de nutrientes.
Os pais e a escola têm papel fundamental no processo da alimentação infantil. A escola pode mostrar à criança o ciclo de determinada fruta, o que significa e sua importância, por exemplo, na manutenção do pequeno produtor à terra. Os pais devem incentivar os filhos a participar do preparo de receitas mais simples, como saladas de frutas e verduras.

No caso da “salada de frutas, excluir o açúcar. O doce, tão exigido pela criança , pode ser conseguido liquidificando as frutas mais doces.”

Os pais, não devem comprar certos produtos que só deixam os filhos obesos, e consequentemente, com baixa estima. Mas atenção, os pequenos têm o direito de não gostar de certas receitas, o importante é experimentar e, claro, variar.

O apetite seletivo, ou a própria falta de fome, pode ter outras causas. Há faixas etárias em que a criança naturalmente come menos. Mudanças de apetite são comuns por volta dos dois anos de idade e na fase escolar. Ainda é importante ficar atento à saúde da criança, pois aftas, dentes com cáries e dificuldade de digestão podem levá-la a recusar alimentos.

Muitas vezes os pais não podem cuidar dos filhos durante o dia, então devem dar instruções claras sobre a alimentação para quem fica com as crianças.