Com intenção, principalmente, de fiscalizar as políticas públicas de promoção, atendimento e defesa dos direitos das mulheres campo-larguenses, em 2015, por meio da Lei 2725/15
Com intenção, principalmente, de fiscalizar as políticas públicas de promoção, atendimento e defesa dos direitos das mulheres campo-larguenses, em 2015, por meio da Lei 2725/15, e posteriormente alterado pela Lei 2996/18, foi criado o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Campo Largo (CMDM CL).
Dra. Zeila Plath, atual presidente e uma das representantes da sociedade civil organizada, onde representa a Ordem dos Advogados do Brasil – Subseção Campo Largo, explica que o Conselho é formado por diversas atribuições, das quais envolvem além das fiscalizações de ações, também o zelo pela aplicação da política pública de atendimento das mulheres, o apoio aos órgãos municipais e entidades da sociedade civil organizada para tornar efetivos os princípios, diretrizes e direitos das mulheres, sempre levando em consideração a legislação.
“Ao longo da nossa gestão, nós também propomos e apoiamos campanhas diversas, que visam educar sobre os direitos das mulheres e o protagonismo feminino, que deve ser cada vez mais evidenciado em nossa sociedade, tanto para combater a violência de gênero, como também para garantir que as mulheres ocupem espaços diversos na sociedade. Além disso, mantemos uma articulação e cooperação com o Conselho Estadual de Direitos das Mulheres, bem como com o Conselho Nacional dos Direitos das Mulheres, atuando sempre na esfera da informação, formação e comunicação para favorecer a divulgação das ações realizadas por estes conselhos e pelo conselho municipal. Estamos sempre empenhadas em incentivar o maior número de participação possível das mulheres, para que este conhecimento chegue a todas elas.”
Ela esclarece que o CMDM CL é paritário, ou seja, é composto por 10 conselheiras, das quais, cinco são servidoras públicas, representando o governo, e outras cinco são da sociedade civil organizada, que podem incluir mulheres participantes de associação de moradores, órgãos de classe, sindicatos, entre outros. A eleição que escolhe o novo conselho acontece a cada dois anos, sendo que a próxima será realizada no ano que vem, em 2026.
“As reuniões ordinárias acontecem uma vez por mês, sempre nas terceiras quartas-feiras de cada mês e são abertas ao público. Desde ano passado estamos fazendo de maneira híbrida, para que mais mulheres possam participar. Quando essas reuniões são presenciais, elas acontecem no Bloco 1 da Prefeitura de Campo Largo. Se realizamos on-line, um link é liberado antes da reunião”, explica.
Acrescenta que algumas lives especiais estão previstas para o mês de março, em virtude do Dia Internacional da Mulher. Porém, de maneira geral, nestas reuniões são discutidos temas ligados às mulheres de maneira geral, além de receberem denúncias e reclamações para que possam cobrar providências do Poder Público em ações efetivas, implantação e fortalecimento de políticas públicas voltadas as mulheres. O direct do Instagram @conselhodamulhercampolargo é um canal de contato direto com o grupo, que também pode ser feito via 156 da Prefeitura, solicitando que seja encaminhado ao CMDM CL.
Dra. Zeila conta que em 2024, em razão das Eleições Municipais, o CMDM CL realizou uma roda de conversa com mulheres que eram candidatas a vice-prefeita, vereadoras e com as esposas dos candidatos a prefeitos. “Essa reunião foi apartidária e contou com bastante participação de mulheres, tanto presencial, quanto on-line, que foi transmitida pelo Instagram”, conta.
Além da Dra. Zeila, que é a presidente do conselho, o CMDM CL é composto pela vice-presidente, Alzira Cequinel, representando o governo.
“É muito importante a participação de mais mulheres, para que possamos evoluir ainda mais. Devemos ter um olhar sempre alerta, voltado para perspectiva de gênero, considerando que as diferenças entre homens e mulheres não são apenas biológicas, mas também culturais, sociais, políticas e históricas. E assim, buscar pela equidade, pelo equilíbrio, combatendo as desigualdades”, finaliza Dra. Zeila.