No final de 2024 e início de 2025, Campo Largo precisou dar adeus a duas mulheres que marcaram a história da cidade, cada uma à sua maneira, e que deixaram seus legados. No dia 04, a comunidade foi tomada de tristeza com o falecimento de Dona Isabel Leal Siriaco, aos 92 anos, uma das pioneiras do bairro Santa Ângela, no Ferraria. No final do mês passado, em 22 de dezembro, a cidade também se despediu de Dona Leonilda Martini Augusto, que deixou um legado de amor e perseverança, exemplificado pelos 80 anos de um casamento.

Dona Isabel Leal Siriaco
No último dia 04 de janeiro, a cidade recebeu com pesar o falecimento de dona Isabel Leal Siriaco, aos 92 anos, uma das primeiras moradoras do bairro Santa Angela, no Ferraria. Ela foi casada com João David da Silva (in memorian) e com ele teve 12 filhos e a oportunidade de ter 26 netos, 36 bisnetos e 12 tataranetos. Na região, dona Isabel é lembrada como um símbolo de mulher guerreira e cheia de virtudes.
Ela chegou em Campo Largo há mais de 40 anos, vinda da Bahia, onde nasceu. Fixou residência na região do Santa Rita, onde na época tinham três casas na localidade. Em 2021 a Folha de Campo Largo fez uma entrevista e matéria com dona Isabel, que afirmou que sua vida era baseada em fé, esperança e amor, com seu coração voltado para auxiliar o próximo.

Dona Leonilda Martini Augusto
Ainda no dia 22 de dezembro, dona Leonilda Martini Augusto, que encantou os campo-larguenses ao compartilhar sua história de 80 anos de matrimônio com seu Albino Augusto, também veio a falecer. Nascida em Campo Largo, ela relembrou que o casal se conheceu na Rondinha, se casou e construiu família na cidade.
Em entrevista à Folha, ela lembrou dos momentos felizes vividos, como a chegada dos filhos do casal, que tiveram uma infância feliz, embora simples, com saúde e sobre os segredos de um casamento longevo: “É preciso ter fé em Deus e muita paciência no casamento”.