Sabado às 05 de Outubro de 2024 às 10:19:18
Geral

Candidatos apresentam propostas para os campo-larguenses com base em questionamentos de leitores e advogados da cidade

Foram reproduzidas mais de 35 mil vezes no Facebook, gerando um alcance superior a 26 mil pessoas e engajamento superior a 5.500.

Candidatos apresentam propostas para os campo-larguenses com base em questionamentos de leitores e advogados da cidade

Na última semana, a Folha de Campo Largo, em parceria com a Ordem dos Advogados do Brasil – Subseção Campo Largo, divulgou sabatinas com os candidatos à Prefeitura de Campo Largo, no programa Papo Político. Ao longo de até uma hora de cada programa, os candidatos Mauricio Rivabem, Edson Basso, Christiano Puppi e Lino Petry puderam apresentar suas propostas com base nas perguntas enviadas pelos leitores da Folha e pelos advogados da cidade. Apenas o candidato Jean Naiser não gravou a entrevista, justificando conflito de agendas.

Com transmissão nas redes sociais da Folha de Campo Largo e também no canal oficial do YouTube, todas as entrevistas somadas, foram reproduzidas mais de 35 mil vezes no Facebook, gerando um alcance superior a 26 mil pessoas e engajamento superior a 5.500. No YouTube, a reprodução de todos os vídeos somados foi superior a 1.300 vezes.

Propostas
Para a apresentação das propostas neste conteúdo impresso e também para o site da Folha de Campo Largo, foram considerados trechos das respostas proferidas pelos candidatos durante as entrevistas das sabatinas do programa Papo Político, devido ao espaço limitado da edição impressa, como já havia sido previamente acordado com os representantes dos candidatos. Como o candidato Jean Naiser não gravou entrevista, as respostas dele serão baseadas no plano de governo registrado no site divulgacandcontas.tse.jus.br e que tenham compatibilidade com as perguntas realizadas durante a sabatina.

A ordem de apresentação das propostas também segue a ordem de divulgação das entrevistas, conforme sorteio realizado na OAB Campo Largo, no dia 09 de setembro de 2024. As respostas na íntegra e todas as 21 perguntas feitas aos quatro candidatos participantes estão disponíveis no canal do YouTube da Folha de Campo Largo, que podem ser acessados via QR-Code.

Segurança pública

Pergunta: “Quais são suas propostas para aumentar a segurança na cidade? Relacionado à Guarda Municipal, há um projeto para aumento de efetivo? Que outros projetos o senhor possui para a corporação?”

Rivabem – “Vamos fazer mais dois postos avançados da Guarda Municipal, um na Ferraria e outro em Bateias ou mais para o interior, para termos rapidez. Então nós vamos contratar de início mais 12 guardas, com a probabilidade de mais 12. Nós estamos adquirindo um terreno aqui em Campo Largo, aonde vai ser o nosso local para grandes eventos e queremos fazer o primeiro embrião da Guarda Montada. Voltaremos com a Guarda Motorizada, porque com as motos ágeis é muito mais fácil para se locomover, inclusive para chegar nos locais”.

Basso – “Quando eu assumi, era um pedido da população a criação da Guarda Municipal. Então, com um especialista em segurança, criamos o modelo atual da Guarda Municipal e começamos com 55 guardas. Tivemos o monitoramento das ruas, cães farejadores, introduzimos armas não letais. Nós precisamos levar a Guarda Municipal para alguns bairros e distritos, principalmente da Ferraria e de Bateias. Primeiro vamos ampliar o número de guardas e vamos continuar dando os treinamentos, capacitando os guardas, monitorando mais a cidade, e essas câmeras que têm no Centro vamos levar para os bairros também”.

Naiser – “Ampliação do sistema de monitoramento nas principais avenidas da cidade; solicitar junto ao Governo do Estado mais viaturas e aumento do efetivo de policiais disponíveis para Campo Largo; subvenções e suporte para a criação do Conselho Comunitário de Segurança de Campo Largo; instalar módulos da GM em Bateias, Ferraria e Itaqui para agilizar o atendimento”.

Puppi – “A gente precisa aumentar muito o efetivo da Guarda, talvez até dobrar; a minha ideia, fazer com que chegue a aproximadamente 100 guardas municipais de Campo Largo. Aumentando o efetivo e implementando os módulos de segurança da Guarda Municipal, principalmente em Ferraria e em Bateias, descentralizamos e daremos mais segurança ao cidadão. Uma nova sede da Guarda Municipal, já que o imóvel hoje, segundo os guardas, está muito defasado. Precisamos fazer com que os guardas tenham uma carreira administrativa duradoura, dar uma segurança maior na atuação deles, inclusive jurídica. Com uniformes adequados, com investimentos em armamento, treinamento, qualificação e autonomia”.

Petry – “Eu vou atuar, caso eleito prefeito, junto ao governo do Estado para que esse efetivo da PM seja ampliado para 154 policiais militares e garantir que cada distrito tenha o módulo policial, como o Ferraria tem. Nós vamos atuar também num diálogo permanente com o Conselho de Segurança. Vamos fortalecer a participação social no processo da segurança pública, que vai ter um canal direto com a Guarda Municipal e também com o comando da Polícia Militar. No nosso governo, queremos ampliar o efetivo da Guarda e a gente quer dar também um caráter de guarda cidadã, além do trabalho ostensivo que ela faz, para que esteja presente nas escolas, dando palestras, por exemplo”.

Transporte público

Pergunta: “Como o senhor avalia o transporte coletivo de Campo Largo hoje e quais melhorias pretende realizar se eleito? A integração do transporte público é possível?”

Rivabem – “Estamos conversando com toda a Região Metropolitana para nós fazermos um modelo diferenciado e para poder atender toda essa situação. Porque, por mais que seja integrado, é um volume muito grande de passageiros e tem outros problemas, então temos que começar a partir para outros tipos de transporte, como o trem e o metrô, que já estão sendo estudados. A Prefeitura vai assumir todo o transporte coletivo interno, inclusive a bilhetagem. A partir de estudos vamos definir linhas, horários e vamos pagar por metro rodado para a empresa vencedora, inclusive com dois terminais já no contrato, um no Ferraria e outro em Bateias, e já estamos estudando o terceiro terminal, provavelmente no interior”.

Basso – “Vamos ter que fazer um estudo muito bem feito. Nós temos que aproveitar que agora a concessão do transporte que está acontecendo nesse momento, para baratear um pouco os custos da passagem. Nos bairros, as pessoas reclamam que aos domingos têm dificuldade de pegar ônibus, e isso requer sentarmos com as empresas de transporte e abrir o jogo, conversarmos. Claro que não é uma coisa que vai ser resolvida de imediato, requer muita atenção, mas nós vamos dar o primeiro passo. Primeiro vai melhorar nos bairros, vem a questão da integração junto com o Estado, e entender como que funciona junto com a URBS”.

Naiser – “Reavaliar os horários de todas as linhas Centro/bairros; ampliar os horários conforme necessidade e demanda de cada região; corrigir e/ou melhorar os trajetos de todas as linhas; buscar parcerias com o governo do Estado, Prefeituras de Curitiba e Araucária para integrar as linhas terminal/bairros; viabilizar uma linha exclusiva do Ligeirinho que saia do Terminal Urbano e passe pela Ferraria até o terminal de Curitiba. - viabilizar uma linha exclusiva do ligeirinho que saia de Bateias até Curitiba; viabilizar o ligeirinho com conexão ao Jardim Guarany; criação do fundo de reserva para subsidiar o transporte público municipal através parcerias público-privada”.

Puppi – “A integração é possível acontecer e irá acontecer a partir de 2025. Isso não é um planejamento, isso é uma palavra. Isso é uma ação que eu estou dizendo desde o ano passado. A AMEP destina um fundo de quase 200 milhões de reais para a integração do primeiro anel da Região Metropolitana de Curitiba e Campo Largo não faz adesão a esse programa do Estado, mas conosco irá fazer. Primeiro, um novo processo licitatório, visto que o nosso já está perdendo a vigência. Vamos fazer um projeto integrado entre Centro/bairro, outra linha paralela para o interior, para atrelar o desenvolvimento social e econômico. Já conversei com a Urbs, com o governo do Estado, sei como fazer e vamos implementar isso, começando desde o primeiro dia. É um plano de real integração”.

Petry – “Hoje é possível a integração? É, mas não é assim, ‘eu vou ser eleito prefeito e amanhã eu vou resolver o problema’. Veja só o primeiro ponto que tem que ser resolvido é essa questão do mapeamento do nosso território. Nós temos que fazer um estudo da macro malha viária do município, levantar os problemas que nós temos, desenvolver os projetos, que precisam estar em consonância com as exigências da Amep. Não é o prefeito que decide implantar a integração, isso tem que ser dialogado, existem critérios legais que precisam ser cumpridos. O que nós queremos é garantir para a população a integração do Itaqui, Bateias e Ferraria com a sede do município e pensarmos em uma alternativa para a questão da rodovia e do ligeirinho”.

Saúde

Pergunta: “Quais são as suas propostas para diminuir o tempo de espera no atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e garantir a presença de médicos, não só na UPA, mas também para facilitar os agendamentos em todas as Unidades Básicas de Saúde?”

Rivabem – “No quadro temos mais de 120 médicos que atendem em Campo Largo. As pessoas me questionam muito porque não temos a segunda UPA, mas é uma liberação do governo federal que acontecerá acima de 200 mil habitantes. Hoje, tem momentos ao qual se tem muita fila, por isso nós adotamos a classificação de risco e 96% das pessoas que vão lá são verde ou azul, quer dizer, não têm gravidade. Então nós adotamos dois sistemas que isso já estão funcionando muito bem. Primeiro, os postos até as 22h. Outro que vamos ampliar é a telemedicina, em que temos uma médica que atende de dentro da UPA. Recentemente tivemos concurso público para contratação de mais médicos, não só para a UPA, mas para as UBSs e para o interior. Não posso esquecer o nosso antigo Centro Médico, que será o Centro de Especialidades Médicas de Campo Largo, para que os pacientes sejam atendidos rapidamente em Campo Largo”.

Basso – “Eu fiz uma análise do porquê a UPA está acumulando tanto trabalho. Primeiro a pessoa tem que voltar várias vezes até que o caso dela seja resolvido. Um exemplo, num problema cardiológico, você chega lá na UPA, o médico te atende, tem que consultar o cardiologista, você entra numa fila, aí mais dois meses até conseguir a consulta. É atendido, mas falta exame e é mais de um ano esperando o resultado do exame e a reconsulta. Nesse meio tempo, ela não foi atendida, o caso se agravou e toda semana tem que voltar na UPA. Então, nós vamos zerar a fila de consultas. Se você atender o paciente com um especialista e os exames saindo o mais rápido possível, ele não vai para a UPA”.

Naiser – “Implantação de agendamento programado para os postos de saúde; contratação de mais médicos com atendimento 24 horas; garantir o acesso de qualidade aos serviços hospitalares, urgências, emergências, consultas e exames especializados; implantação da telemedicina; reorganizar e ampliar o horário de atendimentos nas Unidades Básicas de Saúde do Rivabem, Águas Claras e Distrito de Bateias até as 22 horas; construção de novas Unidades Básicas de Saúde;  ambulâncias 24 horas em todas as UBS do interior;  construir alojamento para os profissionais de saúde do interior; buscar recursos para fazer uma ‘Upinha’ 24 horas para o Distrito de Ferraria”.

Puppi – “Bem, vamos falar da nossa UPA, que está absolutamente superlotada. A gente ouve, vê e sabe de até 07h para atendimento. Precisamos desenvolver um sistema integrado de saúde pública, que contempla a abertura do Centro Médico Hospitalar com a criação do PAI, o Pronto Atendimento Infantil. Criança não vai ser mais atendida na UPA, vai ser atendida no nosso pronto atendimento infantil, reformado, revitalizado e isso vai destravar muito as filas da UPA e das UBSs. E nas UBSs, precisamos levar a telemedicina para todos os cantos. Um compromisso que eu faço é que o paciente de Campo Largo será atendido em Campo Largo e ponto”.

Petry – “Eu uso a UPA. A nossa UPA é tipo III. Ela tem o potencial para atender um município com população de 200 até 300 mil habitantes e a nossa cidade tem 136 mil habitantes. Temos que ver aonde é que está o problema, se ela tem esse potencial, o que está causando as filas? A questão das Unidades Básicas de Saúde, a reclamação que a gente tem recebido é o tempo restrito de atendimento, a quantidade reduzida de consultas. A cidade cresceu exponencialmente nos últimos anos, teve um crescimento de mais de 40%, então aumentou a demanda de atendimentos. O nosso compromisso é de garantir um atendimento de saúde de qualidade”.

Educação

Pergunta: “Quais são suas propostas para expandir as atividades de contraturno escolar na nossa cidade, bem como manter uma contínua valorização dos profissionais de Educação?”

Rivabem – “Nós estamos já com cerca de 25% de escolas municipais que são integrais. A partir do ano que vem, a Escola Anderson Paulart Junior, no Botiatuva, vai ser integral e nós já temos o projeto para 50% de escolas integrais, no mínimo, porque eu quero fazer mais. Conseguimos fazer uma melhoria muito grande nas questões dos professores. Nos últimos quatro anos, nós conseguimos melhorar a condição salarial em 38%, aumentamos o vale-alimentação para mil reais e sempre respeitamos o piso salarial. Fiz um termo de compromisso registrado em cartório de dez pedidos da classe dos professores, porque para mim não é promessa, para mim é compromisso”.

Basso – “Quando eu fui prefeito, implantei a escola tempo integral e quero ampliar o máximo possível, porque eu entendo que é muito importante, pois a criança vai estar bem alimentada, bem cuidada, com aulas de esporte, música, desenho, enfim, o que ela tiver aptidão, ela vai ser desenvolvida nesse contraturno. Junto com isso, a valorização do profissional de educação. Nós fizemos muitos cursos para o profissional da educação e melhoramos no salário. Tanto é que se você fizer uma pesquisa hoje junto aos profissionais da Educação, a aceitação é enorme, pois fizemos o enquadramento que tanto queriam”.

Naiser – “Abertura de concurso público na Educação Básica por etapas: Educação Infantil e Fundamental; revisão do Plano de Cargos e Salários gradual e contínuo dentro das possiblidades financeiras, buscando a recuperação do poder aquisitivo da remuneração, com acompanhamento do Conselho Educacional e órgãos representativo de classe; incentivo à capacitação de professores e servidores com incentivo financeiro a cursos de especialização e pós-graduação”.

Puppi – “A valorização dos profissionais da Educação será imediata. O plano de cargos e salários dos professores precisa ser adequado com urgência, porque eles são os responsáveis pela boa nota do Ideb dos alunos. Sobre o contraturno escolar, é preciso fazer tanto uma adequação para os pais nos Cmeis, com um horário mais flexível de retirada dos alunos, com atividades extra curriculares dentro desse horário pós-turno, quanto do ensino integral. Precisamos mapear pessoas que exerçam atividades educacionais, esportivas e culturais aptas dentro daquela localidade para fazer esse contraturno. Precisamos ampliar as vagas do ensino integral no nosso município. A escola é e vai ser o centro da comunidade durante a nossa gestão”.

Petry – “Nós vamos garantir que os professores do município recebam de maneira integral o piso nacional. Os professores recebem pouco mais de 1.600 reais e a complementação do piso nacional é paga com bonificação, que não é incorporado na aposentadoria, 13º e nas férias, então nós vamos pagar o piso integral. Com relação ao contraturno, nós temos um projeto que nós queremos implantar a educação integral e no contraturno nós vamos oferecer para os alunos da rede municipal oficinas de dança, de teatro, de línguas e também a Escola do Esporte, para estimular a prática desde a Educação Infantil”.

Atração de empresas e emprego

Pergunta: “Que medidas o senhor pretende implementar para atrair empresas para a cidade a partir de 2025, se eleito?”


Rivabem – “O governo do Estado investiu mais de oito milhões de reais em uma análise geral de toda a Região Metropolitana, verificando e diminuindo essas manchas – que seriam restrições ambientais - possibilitando que as empresas possam vir e se instalar na cidade. Temos muitas empresas que são oriundas de Campo Largo e não conseguem ter registro e alvará por essas dificuldades. Estamos pedindo a aprovação o mais rápido possível desse plano, para dar melhorias de condições para todos. Quero diminuir distâncias, que o campo-larguense possa trabalhar no próprio bairro e essa é a única forma fazer com que empresas pequenas, médias e grandes também venham para cá”.

Basso – “Eu tenho notado que os empreendedores têm se afastado de Campo Largo e temos que descobrir o porquê; penso que eles precisam de mais agilidade e acolhimento. Depois nós vamos ter que criar as áreas industriais, não só para o grande, mas para pequeno empresário ter espaço. Com certeza nós vamos trazer, atrair mais empregos e atrair mais empresas. Isso vai ser uma das minhas prioridades, a geração de empregos e renda para a cidade, porque se tiver emprego, tiver indústrias, a cidade cresce, o orçamento aumenta e conseguimos fazer mais coisas”.

Naiser – “Aquisição de terreno destinado a Parque Industrial a fim de incentivar a instalação de novas indústrias e comércios, de preferência na região do Itaqui; atrair novas empresas para o município, oferecendo os meios necessários para novos investimentos e novas vagas de emprego; fortalecer o comércio local com suporte e incentivo em campanhas promocionais; fortalecer e incentivar as pequenas e médias empresas já instaladas em nosso município a fim de melhorar o desenvolvimento econômico e aumentar a geração de emprego e renda”.

Puppi – “Nós teremos de 2025 a 2028 a possibilidade de atrair novos investimentos por conta de uma transição da reforma tributária, que vai começar a ser implementada em 2028, feita totalmente em 2032. E aqui em Campo Largo a gente quer vai fazer a atração desses investimentos, a adequação, com um comitê com muita transparência para ver as possibilidades de negócios futuros, analisar a capacidade de investimento e entender o que isso significa dentro de um processo de uma economia circular. Vamos desenvolver o nosso parque industrial de Campo Largo. Empresas daqui que queiram ampliar, aumentar o número de empregados, gerar mais renda para o nosso município, também serão contemplados”.

Petry – “Vamos investir na infraestrutura e na mão de obra. Nós temos aqui no nosso município hoje, por exemplo, o Instituto Federal, que é uma instituição importantíssima e que contribui com a produção e com a construção de mão de obra para essas indústrias, mas nós temos muitos setores que estão desprotegidos. Temos também que criar um plano para atrair essas empresas fornecedoras da indústria, para baratear o custo para essas empresas e gerar mais emprego. Mas nós temos que pensar também nessa população que está em área de vulnerabilidade para criar escolas de ofício, preparar essas pessoas para atuarem. Nós temos muitas pessoas que atuam na economia criativa que precisam ser potencializadas também”.