Segunda-feira às 16 de Setembro de 2024 às 03:22:03
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Obras na rotatória do complexo Ema Taner são retomadas após estudo

Foram retomadas as obras da rotatória que faz parte do complexo binário Ema Taner, na região da Vila Solene.

Obras na rotatória do complexo Ema Taner são retomadas após estudo

Foram retomadas as obras da rotatória que faz parte do complexo binário Ema Taner, na região da Vila Solene. O projeto faz parte de um investimento total, feito via Paraná Cidade, do Governo do Estado, que ultrapassa os R$ 8 milhões e tem como objetivo desafogar o trânsito em uma das principais vias de Campo Largo, aumentando a capacidade de tráfego nas ruas do binário que dão acesso ao Centro e também às saídas da cidade.

A Folha conversou com o secretário de Desenvolvimento Urbano, Fledinei Borges Licheski, que explicou um pouco mais sobre a retomada. “Na verdade, a retomada já aconteceu na semana passada, quando a equipe começou com o perfilamento do meio-fio e a realização das manutenções em caixas de contenção e bocas de lobo localizadas naquela região. A nossa expectativa é que, se não tivermos nenhuma intempérie climática, o serviço seja concluído com até 20 dias úteis, cerca de três semanas, aproximadamente. Neste período o acesso ficará fechado e será necessário buscar outras rotas.”
O acesso acabou sendo bloqueado aos motoristas na manhã da última terça-feira, que precisou buscar outras rotas na região. Inclusive, alguns veículos do transporte coletivo, como o ligeirinho Terminal Urbano de Campo Largo/Campina do Siqueira, precisaram se adequar durante a obra.
Questionado sobre a fase mais complexa dessa etapa, o secretário explica que é a solidificação da base, que dará estrutura para que a rua sofra patologias no futuro. “Chamamos de patologia o que a população comumente chama de ‘buraco’ na pista. Para evitar que esse problema aconteça, nós realizaremos uma camada de BGTC, que é brita graduada tratada com cimento, e trará uma base bem mais sólida, que aguentará o tráfego intenso que temos na região”, diz.



Por que a demora?
Durante o período de espera pela finalização da obra, uma das reclamações mais feitas pelos campo-larguenses foi sobre a rotatória e o estado que se encontrava a Rua Engenheiro Tourinho, que apresentou buracos mesmo após receber uma camada de asfalto. “Essa é uma obra que envolve recursos vindos do Estado, e que já tinha definições, inclusive de material, antes mesmo da concessão da agora Avenida Marcelo Puppi por parte do DNIT para Campo Largo. A escolha deste material que foi utilizada na Engenheiro Tourinho foi equivocada, gerou as chamadas patologias – buracos – e foi necessário parar toda a obra e realizar estudos geológicos e de materiais para saber o que estava ocasionando. Esse é um processo moroso, que gerará um relatório detalhado e resultou na escolha do melhor material para essa via. Pular essa etapa traria muitos problemas, inclusive seria mal uso do dinheiro público”, diz.
Explica também que, por conta da necessidade de fechar as vias de acesso da rotatória, era necessário primeiramente consertar a Engenheiro Tourinho para que o trânsito na região fluísse.



Continuação da obra
O secretário ressalta ainda que está em projeto a finalização da Avenida Desembargador Clotário Portugal até chegar à Praça Attílio Almeida Barbosa – Praça da Matriz.